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Economia

- Publicada em 18 de Abril de 2016 às 22:33

Mercado de energia solar deve crescer 4%

Previsão é que mais 1,2 milhão de sistemas sejam instalados nos próximos oito anos

Previsão é que mais 1,2 milhão de sistemas sejam instalados nos próximos oito anos


BLUE SOL - ENERGIA SOLAR /DIVULGAÇÃO/JC
Jefferson Klein
Apesar das dificuldades enfrentadas pela economia brasileira, há um segmento que parece estar vacinado contra a crise: a geração de energia solar. O diretor executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Lopes Sauaia, comenta que, de acordo com projeções do governo federal, a energia solar poderá representar cerca de 4% da matriz elétrica brasileira em 2024, contra a participação atual, que é de 0,02%. Até 2030, segundo a associação, a fonte deverá chegar a um percentual de aproximadamente 8%.
Apesar das dificuldades enfrentadas pela economia brasileira, há um segmento que parece estar vacinado contra a crise: a geração de energia solar. O diretor executivo da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), Rodrigo Lopes Sauaia, comenta que, de acordo com projeções do governo federal, a energia solar poderá representar cerca de 4% da matriz elétrica brasileira em 2024, contra a participação atual, que é de 0,02%. Até 2030, segundo a associação, a fonte deverá chegar a um percentual de aproximadamente 8%.
O dirigente ressalta que a energia solar encontra-se em um processo de crescimento e desenvolvimento. Além dos grandes empreendimentos, somente na área de pequenos projetos, chamada de mini e microgeração, que são os sistemas fotovoltaicos colocados nos telhados, o incremento em 2015 foi na ordem de 300% em relação ao ano anterior. "Esse segmento está em um momento diferente da economia nacional", frisa Sauaia.
O diretor executivo da Absolar destaca que, a cada MW solar instalado por ano, o cálculo é que sejam criados de 20 a 30 empregos diretos e indiretos. A expectativa é que sejam implantados até 3,3 mil MW dessa geração no País até 2018, volume de energia que já foi contratado. Esse número não leva em conta futuros leilões de energia que serão promovidos pelo governo federal e que poderão viabilizar a construção de novas usinas solares.
O sócio e diretor de treinamentos da Blue Sol - Energia Solar, Luis Otávio Colaferro, confirma o desenvolvimento do setor de energia solar, na contramão da economia. "O que falta neste momento é mais mão de obra", aponta o empresário. Normalmente, as pessoas que atuam nessa área são profissionais de nível técnico, com formação em eletrotécnica e, muitas vezes, com estudo complementar em montagens de sistemas fotovoltaicos. Colaferro salienta que há a previsão da instalação de mais 1,2 milhão de sistemas entre residenciais e comerciais de pequeno porte nos próximos oito anos. A Blue Sol é uma prova em si do amadurecimento do setor. A empresa começou como um revendedor de equipamentos e hoje é um grupo de integração, capaz de projetar e instalar sistemas fotovoltaicos.
No Rio Grande do Sul, também está sendo construído um ambiente para a expansão da energia solar. O secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker, recorda que, no Estado, a partir de junho, começará a vigorar o decreto que beneficia os gaúchos com a isenção de impostos sobre a mini e microgeração de energias limpas e renováveis para consumo próprio. Com a medida, o governo do Estado pretende estimular o uso em maior escala da energia fotovoltaica.
O benefício contempla igualmente a produção por mini e microgeração através de unidades eólicas e de biomassa (queima de matéria orgânica). Na prática, não haverá mais a incidência da alíquota de 30% do ICMS sobre a energia excedente produzida em uma residência que tenha sido oferecida na rede de distribuição. Redecker destaca ainda que o governo está elaborando um atlas solar para ter o mapeamento de cada região do Rio Grande do Sul quanto ao potencial de produção de energia solar.
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