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Economia

- Publicada em 14 de Abril de 2016 às 20:41

Mercado financeiro prevê déficit de R$ 100,4 bilhões nas contas do governo central em 2016

Às vésperas de entregar as previsões com os parâmetros macroeconômicos do ano que vem, o mercado financeiro se mostrou mais pessimista com o resultado das contas públicas. De acordo com o relatório Prisma Fiscal, realizado pelo Ministério da Fazenda junto a bancos, corretoras e consultorias, o rombo fiscal do governo central em 2016 deve ser de
Às vésperas de entregar as previsões com os parâmetros macroeconômicos do ano que vem, o mercado financeiro se mostrou mais pessimista com o resultado das contas públicas. De acordo com o relatório Prisma Fiscal, realizado pelo Ministério da Fazenda junto a bancos, corretoras e consultorias, o rombo fiscal do governo central em 2016 deve ser de
R$ 100,450 bilhões. No mês passado, a previsão já era de déficit, mas um pouco mais otimista, com um resultado negativo de R$ 79,473 bilhões.
As expectativas do mercado são mais pessimistas que as do governo, que enviou um projeto ao Congresso Nacional para pedir que o resultado deste ano seja deficitário em até R$ 96,6 bilhões. Com a votação do impeachment, a matéria ainda nem começou a ser apreciada pelos parlamentares, mas, caso os analistas acertem, a meta precisará ser novamente alterada.
O governo entregará, nesta sexta-feira, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2017, mas o mercado também já fez suas apostas. De acordo com os analistas, o ano também terminará no vermelho, o quarto déficit consecutivo. As previsões apontam para um resultado ainda pior que o de 2016, negativo em R$ 103,514 bilhões. O resultado também teve uma piora de 30% ante as previsões feitas no mês passado, quando o mercado previa um déficit de
R$ 71,329 bilhões.
Para o mês que vem, há a esperança de um suspiro e de um resultado positivo. Segundo a pesquisa, que foi divulgada nesta quinta-feira, 14, abril deverá ser superavitário em R$ 3,620 bilhões. Por mais que seja um resultado positivo, o mercado revisou para baixo a expectativa feita no mês passado, que era de R$ 5,050 bilhões.
Entre os dados que justificam uma piora no resultado de abril está uma queda na arrecadação para este mês e uma elevação das despesas. Os analistas esperam que a arrecadação dos tributos federais some R$ 112,449 bilhões, ante R$ 113,264 bilhões no mês passado. Já as despesas subiram de R$ 94,4 bilhões para R$ 97 bilhões neste mês.
Para os próximos dois meses, os resultados voltarão a ser negativos após uma alta nas despesas e queda nas receitas. Para maio, a expectativa do mercado financeiro é de que o mês fique R$ 13,7 bilhões no vermelho. Em junho, os analistas apostam em um déficit de R$ 11,2 bilhões.
Uma das preocupações do governo é com o percentual que a dívida bruta do governo significa do Produto Interno Bruto (PIB) do País. Com o cenário adverso e com os gastos crescendo, enquanto as receitas caem, esse resultado também está crescendo. A expectativa agora é de que a dívida bruta do governo geral signifique 74,35% do PIB. No mês passado, a previsão mostrava que ela fecharia o ano correspondendo a 74,15% da riqueza produzida no País.
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