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Economia

- Publicada em 14 de Abril de 2016 às 18:22

Exportações gaúchas caem 9,2% no primeiro trimestre

 arquivo_202 porto de rio grande  soja  Dimensões máximas: 10,16 x 7,62 cm em 200 dpi

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PORTO DE RIO GRANDE/DIVULGAÇÃO/JC
As exportações do Rio Grande do Sul fecharam com queda acentuada no primeiro trimestre de 2016, na comparação com o mesmo período do ano passado: somaram US$ 2,81 bilhões, o que representa uma retração de 9,2%. "Essa queda ocorre sobre uma base de comparação bastante deprimida, é preciso lembrar que no mesmo período do ano passado houve uma redução de 4,8%. Um dos fatores que contribuiu para o desempenho desse trimestre foi a diminuição nas vendas externas de farelo e óleo de soja, que influenciaram negativamente o setor de alimentos gaúcho (-17,5%)", avalia o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller, ao divulgar o resultado da balança comercial gaúcha, nesta quinta-feira.
As exportações do Rio Grande do Sul fecharam com queda acentuada no primeiro trimestre de 2016, na comparação com o mesmo período do ano passado: somaram US$ 2,81 bilhões, o que representa uma retração de 9,2%. "Essa queda ocorre sobre uma base de comparação bastante deprimida, é preciso lembrar que no mesmo período do ano passado houve uma redução de 4,8%. Um dos fatores que contribuiu para o desempenho desse trimestre foi a diminuição nas vendas externas de farelo e óleo de soja, que influenciaram negativamente o setor de alimentos gaúcho (-17,5%)", avalia o presidente da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Heitor José Müller, ao divulgar o resultado da balança comercial gaúcha, nesta quinta-feira.
O industrial observa, ainda, que outros setores de grande contribuição para as exportações gaúchas também foram afetados. Os países que demandaram máquinas e equipamentos, bem como veículos automotores fabricados no Estado, por exemplo, reduziram seus pedidos em 25,5% e 28,2%, respectivamente. "Isso denota que as mercadorias perderam competitividade", afirma o presidente da Fiergs.
Se for considerada apenasa indústria de transformação, ao vender um total de US$ 2,51 bilhões, a perda se reduz, mas mesmo assim é 5,3% menor em relação ao verificado no Estado de janeiro a março de 2015. Foi o pior resultado nos três primeiros meses desde 2009.
De um total de 23 segmentos da indústria que registraram alguma operação de exportação, 13 caíram e 10 cresceram. Se produtos alimentícios, veículos automotores e máquinas e equipamentos exerceram as maiores influências negativas, celulose e papel (448,5%) e produtos químicos (9,6%) tiveram desempenho positivo. As commodities sofreram retração de 31,9% (somando US$ 277 milhões), influenciadas pelas perdas referentes ao trigo (-66,1%).
Ainda sobre o trimestre, as importações totais recuaram 30,7%, somando US$ 1,77 bilhão, o valor mais baixo desde 2006 (US$ 1,57 bilhão). Ao levar em conta somente março, ante o mesmo mês de 2015, a queda nas exportações alcançou 9% (em um total vendido de US$ 1,14 bilhão). Na indústria de transformação, a diminuição chegou a 6%
(US$ 979 milhões).
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