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Mercado de Capitais

- Publicada em 12 de Abril de 2016 às 19:53

Euforia com cenário político faz Bolsa subir 3,66%

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O Ibovespa fechou em alta de 3,66%, aos 52.001 pontos, nesta terça-feira, a maior pontuação desde 17 de julho do ano passado. O avanço mostra a euforia de investidores e operadores com o fortalecimento da tese de investimento que se baseia no impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O Ibovespa fechou em alta de 3,66%, aos 52.001 pontos, nesta terça-feira, a maior pontuação desde 17 de julho do ano passado. O avanço mostra a euforia de investidores e operadores com o fortalecimento da tese de investimento que se baseia no impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Operadores e analistas afirmaram que a alta da Bovespa foi provocada pelo noticiário político desta terça-feira, um dia antes do vencimento de opções sobre o Ibovespa e em um pregão pautado pelo otimismo nos mercados de renda variável no exterior. As bolsas americanas fecharam em alta: Dow Jones, com 0,94%; S&P 500, com 0,97%; e Nasdaq, com 0,80%.
Entre as maiores altas, os destaques foram a Vale ON ( 10,43%) e a Vale PNA ( 10,94%). Além do cenário político, esses papéis reagiram positivamente à valorização do minério de ferro no mercado internacional. As ações da Petrobras também tiveram uma influência altista da commodity, no caso o petróleo. A PN fechou em alta de 7,63%, e a ON, em 8,93%. Os contratos futuros do petróleo fecharam no patamar mais alto do ano em Nova Iorque, nesta terça-feira, com o aumento da expectativa de que grandes produtores concordarão em congelar a produção. Na Nymex, o petróleo WTI para maio fechou em alta de 4,48%, a US$ 42,17 por barril. Na ICE, em Londres, o Brent para junho subiu 4,34%, para US$ 44,69 por barril, maior patamar desde novembro de 2015.

Dólar cai para menor cotação desde 20 de agosto de 2015

A despeito do esforço do Banco Central com leilões de swap reverso, o dólar à vista encerrou os negócios ontem em queda e marcou a menor cotação desde 20 de agosto de 2015. A moeda norte-americana caiu 0,19% ante o real, aos R$ 3,4911.
A principal justificativa de operadores e analistas para o fortalecimento do ativo doméstico foi o cenário político. O aumento do número de votos na Câmara a favor do impeachment, a despeito da maior aderência de deputados contra o impedimento, foi uma das notícias citadas como justificativa para o fortalecimento dos ativos domésticos.
Esse resultado mostra que o mercado não refletiu o resultado esperado pelo Banco Central (BC) para os cinco leilões de swap reverso convocados hoje. No total, o BC ofereceu 160 mil contratos, o que equivale a uma oferta de compra de aproximadamente US$ 8 bilhões no mercado futuro.
A oferta, na parte da manhã, de 40 mil contratos de swap reverso chegou a conduzir o dólar para cima. Ainda no primeiro turno dos negócios, a moeda bateu a máxima aos R$ 3,5622. Na mínima, logo após o anúncio do último leilão pelo BC, a moeda cedeu aos
R$ 3,4896.
No mercado futuro, a moeda para maio também reagiu ao cenário político. Depois de exibir valores maiores, encerrou em alta de 0,03%, a R$ 3,5120.