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Economia

- Publicada em 06 de Abril de 2016 às 20:21

Dólar sofre queda de 1,11% para R$ 3,6404

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O recuo do dólar ante o real ontem foi justificado por uma série de fatores, tanto internos quanto externos. Um movimento de realização dos lucros recentes, um fluxo de entrada de recursos no País no período da manhã, a alta do petróleo no exterior e a expectativa de que o impeachment possa voltar a ganhar força eram citados nas mesas. O resultado foi uma queda de 1,11% da moeda americana à vista, aos R$ 3,6404.
O recuo do dólar ante o real ontem foi justificado por uma série de fatores, tanto internos quanto externos. Um movimento de realização dos lucros recentes, um fluxo de entrada de recursos no País no período da manhã, a alta do petróleo no exterior e a expectativa de que o impeachment possa voltar a ganhar força eram citados nas mesas. O resultado foi uma queda de 1,11% da moeda americana à vista, aos R$ 3,6404.
No início do dia, o dólar até chegou a subir ante o real, dando continuidade ao movimento de segunda e terça-feira, quando as incertezas políticas fizeram os investidores reduzirem as apostas no impeachment da presidente Dilma Rousseff. Às 9h19, o dólar à vista marcou a máxima de
R$ 3,7093 ( 0,76%). Depois disso, porém, a moeda americana começou a perder força. Profissionais citaram um fluxo de entrada de recursos no País, que favoreceu a queda das cotações. Além disso, alguns players aproveitaram para realizar os lucros mais recentes, vendendo moeda.
No exterior, pela manhã o dólar mostrava ganhos ante várias divisas, mas, à medida que o petróleo foi ampliando os ganhos tanto em Londres quanto em Nova Iorque, a moeda americana começou a perder força. Havia ainda muita expectativa para a divulgação da ata do último encontro do Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano), marcada para as 15 horas.
Quando o documento saiu, a reação no câmbio acabou sendo pontual no Brasil - assim como no exterior. No documento, os dirigentes do Fed expressaram "várias divisões" sobre ajustes nos juros na próxima reunião, marcada para abril. Ao mesmo tempo, vários deles acreditam que uma elevação nos juros em abril é "um sinal de urgência impróprio" e que uma abordagem cautelosa para a taxa seria "prudente".
A Bovespa viu nesta quarta-feira investidores venderem ações para embolsar parte dos fortes ganhos acumulados em março em meio à contínua incerteza sobre a política. Assim, o Ibovespa terminou em queda de 1,95%, aos 48.096 pontos. O recuo de ontem confirmou a alternância diária entre altas e baixas, vista desde 30 de março.
Houve forte queda das ações do setor elétrico. No mercado, há o receio de uma mudança no comando do Ministério de Minas e Energia e, consequentemente, da política do setor. No ranking das maiores baixas da carteira Ibovespa, figuraram três companhias de energia: Cesp PNB (-6,30%), Cemig PN (-5,83% e CPFL On (-4,26%).
As blue chips também fecharam em queda, sendo que a Petrobras chamou atenção para a aderência zero de seus papéis à forte alta do petróleo. A ON recuou 0,92%. E a PN, -3,19%.
O total de negócios, calculado pelo giro financeiro da bolsa, totalizou R$ 5,984 bilhões. O valor é menor que a média diária do ano de R$ 6,905 bilhões, calculada pela BM&FBovespa.
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