Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Economia

- Publicada em 06 de Abril de 2016 às 10:45

Uso de televisores cresce 2,9% nos lares brasileiros, diz pesquisa

Quase metade dos televisores era de tela fina, aumento de 9,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior

Quase metade dos televisores era de tela fina, aumento de 9,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior


FREDY VIEIRA/JC
Agência Brasil
A televisão estava presente em 97,1% dos 67 milhões de domicílios brasileiros em 2014, um crescimento de 2,9% na comparação com 2013. Cerca de 40% tinham televisão digital aberta.  As informações estão no Suplemento de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014 divulgado nesta quinta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maioria dos domicílios fica na região Sudeste (45,7%), seguida das regiões Sul (41,5%) e Centro-Oeste (40,8%). Nas regiões Norte e Nordeste, aproximadamente 30% dos domicílios tinham TV digital aberta.
A televisão estava presente em 97,1% dos 67 milhões de domicílios brasileiros em 2014, um crescimento de 2,9% na comparação com 2013. Cerca de 40% tinham televisão digital aberta.  As informações estão no Suplemento de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014 divulgado nesta quinta-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A maioria dos domicílios fica na região Sudeste (45,7%), seguida das regiões Sul (41,5%) e Centro-Oeste (40,8%). Nas regiões Norte e Nordeste, aproximadamente 30% dos domicílios tinham TV digital aberta.
O Distrito Federal tem 62,6% dos domicílios com televisão digital aberta (62,6%), sendo o primeiro na lista, seguido de São Paulo (49,9%). Roraima foi o estado com maior expansão da cobertura, passando da décima posição no país com a menor proporção de domicílios com essa característica para a terceira. Já o Rio de Janeiro, que estava em terceiro lugar na lista de domicílios com televisão digital aberta, caiu para o sexto posto. Os estados com a menor proporção de domicílios com TV aberta digital em 2014 eram Tocantins (18,1%), Piauí (22%) e Alagoas (23,3%).
Um quarto dos domicílios com aparelhos de TV do país, cerca de 15 milhões de domicílios (23%), tinha apenas TV analógica aberta e não teria programação televisiva após a substituição do sinal analógico pelo digital em todo o território nacional. No Nordeste, 27,7% não possuíam TV digital aberta, TV por assinatura, nem internet, no Sudeste, 21,8%. Em 2013, 28,5% dos domicílios brasileiros não tinham nenhuma dessas modalidades.
De acordo com o cronograma do Ministério das Comunicações, a próxima cidade a ter o sinal analógico desligado será Brasília, em outubro deste ano. Em 2017, será a vez de todas as capitais da região Sudeste, além de Goiânia, Salvador, Recife, Fortaleza e cidades do estado de São Paulo e do Nordeste. Em 2018, a transição para o sinal de TV digital vai incluir as capitais e cidades das regiões Sul, Centro-Oeste e Norte e todo o interior do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Ainda segundo o suplemento, quase metade dos televisores era de tela fina (47,9%), aumento de 9,5 pontos percentuais em relação ao ano anterior.  A região Nordeste apresentou a maior proporção de domicílios com apenas televisão de tubo (56,7%) e a região Centro-Oeste, a maior proporção de domicílios apenas com tela fina (38,5%).
O número de domicílios com televisão por assinatura registrou aumento de 12% de 2013 para 2014, chegando a 32,1% dos lares brasileiros com aparelho de televisão. A maior proporção continua sendo a região Sudeste, com 43,6% dos lares com TV por assinatura, seguida das regiões Sul (32,5%), Centro-Oeste (30%), Norte (19,8%) e Nordeste (16,3%). Em casas com rendimento mensal domiciliar per capita de mais de cinco salários mínimos, a proporção era de 77,3% e de 61,3% naquelas com renda entre 3 e 5 salários mínimos. Já a antena parabólica estava em 38% dos domicílios em 2014, mais presente na área rural (78,5%) do que na área urbana (31,8%) e nas classes de rendimento domiciliar per capita sem rendimento a ¼ dos salários mínimos (52,2%).
Ainda segundo o Suplemento TIC 2014, havia televisão digital aberta em menos da metade dos domicílios com rendimento mensal per capita de até dois salários mínimos. Já nas famílias com dois a três salários mínimos, o percentual era de 54,2% e de 74,6% para os com mais de cinco salários mínimos.
Em 2014, o tablet estava presente em 16,5% dos domicílios particulares do país, um aumento de 5,7 pontos percentuais em relação a 2013. Mais da metade desses lares estava na região Sudeste (20,8%). A menor proporção foi estimada para a região Norte (8,6%). O Distrito Federal era a unidade da Federação com as maiores proporções de domicílios com tablet (30,1%), seguido de São Paulo (23,6%) e Rio de Janeiro (22,3%). Acre e Pará foram os estados com as menores proporções desse equipamento (6,8%). Na comparação com 2013, o tablet tornou-se um bem um pouco mais acessível aos domicílios de menores rendimentos. Em relação a 2013, os acessos domiciliares à internet por tablet cresceram 50,4%.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO