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Economia

- Publicada em 05 de Abril de 2016 às 19:50

Dólar à vista sobe 1,76%, a R$ 3,6813, com cenário exterior e incerteza política interna

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O dólar à vista teve alta ontem, em mais um dia de forte incerteza sobre o futuro do governo de Dilma Rousseff. A moeda fechou a R$ 3,6813, em alta de 1,76%.
O dólar à vista teve alta ontem, em mais um dia de forte incerteza sobre o futuro do governo de Dilma Rousseff. A moeda fechou a R$ 3,6813, em alta de 1,76%.
No exterior, a divisa americana também valorizou-se. Apesar da influência altista vinda de fora, o que mais preponderou para esse fechamento próximo da máxima do dia (R$ 3,6835) foi a dificuldade de prever o desfecho do processo de impeachment, segundo profissionais do mercado de câmbio.
Os investidores continuaram o movimento, iniciado ontem, de recomposição de posições na moeda americana. "A incerteza em torno do processo (de afastamento da presidente eleita) aumentou, e o mercado decidiu frear aquele otimismo exagerado, que vinha fazendo a moeda cair", resumiu o economista Sidney Nehme, da NGO Corretora. "O impeachment não será tão fácil quanto parece."
A Bovespa fechou em alta ontem, em um dia de fraca agenda econômica no Brasil e de forte incerteza sobre o futuro do governo de Dilma Rousseff. O Ibovespa encerrou com um avanço de 0,56%, aos 49.053 pontos, conduzido pelas blue chips e, especialmente, pela Petrobras. As ações da petroleira foram responsáveis por cerca de 13% do giro financeiro do dia, que finalizou em R$ 5,686 bilhões.
O cenário político causou reações ora positivas, ora negativas. Isso explica, ainda que em parte, o fato de o Ibovespa ter marcado uma alta de 1,74% na máxima e uma baixa de -1,29% na mínima. Um profissional de renda variável chegou a dizer que a pontuação máxima, marcada no início da tarde, tinha como "única explicação" uma questão técnica. "O fato de os estrangeiros estarem muito comprados (em 88.552 contratos) em Ibovespa futuro (que vence no dia 13 de abril)", afirmou.
Mas, segundo outros profissionais de renda variável, o ingresso de recursos externos na bolsa foi o que determinou o viés positivo no dia. O viés negativo foi registrado pela manhã, quando a fuga do risco e a queda do preço do petróleo favoreciam a desvalorização de ações em vários mercados.
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