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Economia

- Publicada em 05 de Abril de 2016 às 10:52

PMI de Serviços do Brasil sobe a 38,6 em março, revela Markit

Agência Estado
O índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços no Brasil avançou para 38,6 em março, de 36,9 pontos em fevereiro, informou nesta terça-feira (5), a Markit. Com a alta, o indicador deixa o menor nível da série histórica iniciada em 2007. A instituição destaca, no entanto, que os componentes do setor seguem em retração, no segundo nível mais forte em nove anos.
O índice de atividade dos gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) do setor de serviços no Brasil avançou para 38,6 em março, de 36,9 pontos em fevereiro, informou nesta terça-feira (5), a Markit. Com a alta, o indicador deixa o menor nível da série histórica iniciada em 2007. A instituição destaca, no entanto, que os componentes do setor seguem em retração, no segundo nível mais forte em nove anos.
Com o resultado deste mês, o índice composto, que ainda leva em conta o PMI industrial, subiu para 40,8, de 39,0 pontos no período, deixando também a mínima recorde. Pela metodologia da pesquisa, resultados acima de 50 pontos indicam expansão da atividade, enquanto leituras abaixo deste valor mostram contração.
Segundo o levantamento, os novos pedidos caíram pelo décimo terceiro mês consecutivo e a diminuição na demanda se deve às crises econômica e política. "O desempenho da economia brasileira continua inquietante e preocupações permanecerão de que o impasse político, o aumento do desemprego, a inflação forte, os escândalos de corrupção e o aperto fiscal possam, em cada um dos casos, ter impactos ainda mais prejudiciais sobre as condições de demanda," diz o relatório assinado pela economista da Markit, Pollyanna de Lima.
Em sentido contrário, 44% dos entrevistados relataram aumento de custos em março, o que resultou no repasse aos preços de modo a acompanhar a inflação persistentemente alta. "Ao mesmo tempo em que as empresas puderam, de certa forma, repassar aos clientes parte das cargas adicionais dos custos, a diferença entre a inflação de custos e a de preços cobrados aumentou ainda mais, sugerindo uma compressão maior das margens de lucro", escreve Pollyana.
A redução da demanda e os gastos mais altos também levaram ao corte da força de trabalho pela 13ª leitura seguida, na segunda taxa mais intensa desde 2007. "O setor de serviços, especialmente, continua vulnerável a turbulências internas, enquanto que os fabricantes, pelo menos, se beneficiaram da desvalorização da moeda, e registraram ganhos no volume de novos pedidos para exportação", pondera o texto.
Já o grau de otimismo entre os provedores de serviços em relação as perspectivas de atividade daqui a doze meses permaneceu positivo em março. Segundo a Markit, os entrevistados citaram como motivos as expectativas de melhores condições econômicas.
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