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Economia

- Publicada em 01 de Abril de 2016 às 16:42

Indústria opera 21,6% abaixo do pico de 2013

Principal influência negativa foi registrada pelo ramo de veículos automotores, reboques e carrocerias, com queda de 9,7% na produção

Principal influência negativa foi registrada pelo ramo de veículos automotores, reboques e carrocerias, com queda de 9,7% na produção


JURE MAKOVEC/AFP/JC
A crise na indústria brasileira, que reduz mês a mês o ritmo de produção, já faz o setor operar no mesmo patamar de dezembro de 2008, época da crise financeira mundial, segundo a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física, divulgada na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Mês a mês, a gente vem observando um distanciamento do patamar de produção em relação ao seu ponto mais elevado da série", disse André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.
A crise na indústria brasileira, que reduz mês a mês o ritmo de produção, já faz o setor operar no mesmo patamar de dezembro de 2008, época da crise financeira mundial, segundo a Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física, divulgada na sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). "Mês a mês, a gente vem observando um distanciamento do patamar de produção em relação ao seu ponto mais elevado da série", disse André Macedo, gerente da Coordenação de Indústria do IBGE.
A produção industrial já está 21,6% abaixo do pico registrado em junho de 2013. Embora o avanço de 0,4% de janeiro ante dezembro tenha interrompido uma sequência de sete meses de quedas, o recuo de fevereiro foi ainda mais acentuado, de -2,5%. "O saldo negativo dos últimos meses é bastante expressivo. Foram sete meses de taxas negativas, quando a indústria acumulava uma perda de 9,1%. É um saldo negativo importante. Com a entrada desse -2,5% em fevereiro, acentua-se ainda mais a distância que a indústria ficou do seu pico de produção", notou Macedo.
O efeito calendário influenciou o resultado do índice de difusão da indústria nos dois primeiros meses do ano. O percentual de produtos com queda na produção teve ligeiro recuo na passagem de janeiro para fevereiro, por conta da ocorrência de um dia útil a mais em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo dados da pesquisa do IBGE.
O mês de janeiro, que teve um dia útil a menos do que em 2015, registrou 77,5% dos produtos industriais investigados com queda na produção. Já o mês de fevereiro, com um dia útil a mais em 2016 ante 2015, teve 67,8% dos itens com recuo na produção.
"Há redução do percentual de produtos em queda, mas o resultado ainda é amplamente negativo. Há uma melhora para o mês de fevereiro muito explicada pela questão do efeito calendário, de fevereiro ter tido um dia útil a mais que fevereiro do ano passado. Em janeiro, foi o efeito contrário, janeiro de 2016 teve um dia útil a menos que janeiro de 2015", ressaltou Macedo.
Na passagem de janeiro para fevereiro, 13 das 24 atividades pesquisadas registraram resultado negativo. A principal influência negativa foi registrada pelo ramo de veículos automotores, reboques e carrocerias. O recuo de 9,7% na produção em fevereiro ante janeiro eliminou o avanço de 7,2% acumulado de novembro de 2015 a janeiro de 2016.
Outras reduções importantes foram registradas por máquinas e equipamentos (-6,7%); produtos alimentícios (-1,7%); equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-8,2%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-3,5%); metalurgia (-1,5%); confecção de artigos do vestuário e acessórios (-2,6%); produtos de borracha e de material plástico (-1,6%); e outros equipamentos de transporte (-3,3%).
Os desempenhos positivos foram nos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,4%), perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (1,3%) e indústrias extrativas (0,6%).
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