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Repórter Brasília

- Publicada em 25 de Abril de 2016 às 19:16

PT perde nas trocas

Na janela de troca partidária, houve um grande perdedor. O PT, partido com a segunda maior bancada na Câmara, perdeu um quinto dos prefeitos. Dos 638 chefes municipais petistas eleitos em 2012, 135 pediram desfiliação ou foram expulsos até 2016. A maior debandada foi em São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro. Dos 74 petistas eleitos em São Paulo, 36 pediram desfiliação. Entre os paranaenses, foram 19 de 41. No Rio de Janeiro, 7 de 12.
Na janela de troca partidária, houve um grande perdedor. O PT, partido com a segunda maior bancada na Câmara, perdeu um quinto dos prefeitos. Dos 638 chefes municipais petistas eleitos em 2012, 135 pediram desfiliação ou foram expulsos até 2016. A maior debandada foi em São Paulo, Paraná e Rio de Janeiro. Dos 74 petistas eleitos em São Paulo, 36 pediram desfiliação. Entre os paranaenses, foram 19 de 41. No Rio de Janeiro, 7 de 12.
Grande derrota
O resultado disso virá nas eleições deste ano. O PT vinha aumentando o número de prefeitos e vereadores em cada eleição. Muito provavelmente, vai acontecer a mesma coisa que em 2014: esse crescimento irá estancar. No pleito que elegeu Dilma Rousseff (PT), o partido perdeu 10 cadeiras na Câmara dos Deputados. "A debandada é de gente que não quer carregar a sigla nas costas", disse o cientista político da Universidade de Brasília David Fleischer. De acordo com ele, os adversários de petistas vão "carregar tudo o que aconteceu" e jogar sobre os candidatos do PT. "Será uma grande derrota, o PT sairá enfraquecido, mas não vai acabar."
Um ou outro
No Rio Grande do Sul, a debandada vista em outros estados não ocorreu. Dos 72 prefeitos eleitos pelo PT em 2012, apenas um se desfilhou. Nos outros partidos, as desfiliações também foram mínimas. "A janela para mudança de partido não trouxe grandes impactos. Houve um ou outro que mudou, algo natural no processo democrático", disse o presidente da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador (PT). Ele aponta que os motivos para um prefeito mudar de partido são, muitas vezes, diferentes do cenário nacional. "A realidade local é diferente. As mudanças podem vir das condições dentro das legendas, o prefeito pode estar isolado em seu partido."
Como a Igreja Católica
Folador, que é petista, comentou a debandada em outros estados. "O que tinha que acontecer, aconteceu. Quem saiu, saiu. Mas o PT ainda é um partido forte, com grande número de filiados. Nós continuamos fortes, apesar dos pesares", disse. Ele comparou a legenda com a Igreja Católica, que, em quase 2 mil anos de existência, sofreu todo tipo de ataque e continua forte.
Cooperativismo na Fenasoja
A Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado irá a Santa Rosa promover um debate sobre cooperativismo e crise econômica na 21ª Fenasoja. O requerimento é da senadora gaúcha Ana Amélia Lemos (PP).
 
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