Prédios maiores na Capital

A bem da verdade, essa proposta de alteração do Plano Diretor de Porto Alegre (Compra de índice construtivo fará Capital ter prédios maiores, Jornal do Comércio, 07/04/2016) sequer foi apreciada ou discutida pela Comissão de Urbanismo, Transporte e Habitação (Cuthab) e pela Comissão de Economia, Finanças, Orçamento (Cefor) da Câmara Municipal de Vereadores (CMPA), como deveria. Isto pode ser comprovado, no portal da CMPA, nos registros do processo correspondente sob nº 3295 11. (Arno C. Trapp, Porto Alegre)

Porto Alegre se orgulhava de ter, aproximadamente, 1,3 milhão de verdejantes árvores nos parques, praças e vias públicas. Até a noite de 29 de janeiro último, quando um tornado fez a poda natural e violenta de aproximadamente 300 delas. Acontece que, na Capital, o DMLU não varre as folhas (que entopem as bocas-de-lobo), a CEEE não faz a poda preventiva (daí, com qualquer temporal, elas caem sobre a rede elétrica), a Smam não faz a manutenção (quantos carros foram destruídos e quantas pessoas já morreram nos últimos anos na cidade?) e os neoecologistas enchem a paciência com suas propostas utópicas e geralmente impraticáveis. Durma-se com um barulho desses, ou melhor, respire-se com tanta incompetência, até porque a Capital também é a cidade com o maior número de veículos automotores, a opção mais poluente de transporte de pessoas e mais um capítulo da incompetência de nossas autoridades de todos os níveis. (Sérgio Becker, Porto Alegre)

Li no Jornal do Comércio (edição de 07/04/2016) que os cinemas do Centro Comercial João Pessoa, o pioneiro shopping em Porto Alegre, vão parar - ou já pararam - de funcionar. Uma pena para quem gosta muito de ver um filme em uma sala escura e em silêncio, ao contrário dos filmes repetidos à exaustão da TV paga, em casa. E muita cara... (João Henrique Maciel, Porto Alegre)

É uma vergonha o que estamos vendo no Congresso Nacional. De um lado a oposição, cumprindo seu papel de tentar encerrar a mandato da presidente Dilma Rousseff (PT) antes do tempo, face a todas as falcatruas que surgiram desde antes do primeiro mandato, quando Dilma ainda era presidente do Conselho de Administração da Petrobras, continuando pelas "pedaladas", seguidas de inúmeros escândalos, culminando recentemente, pela tutela, em pleno Palácio do Planalto, com a permissão de verdadeiro comício do MST, instigando a invasões e a luta armada. Temos ainda a lamentável barganha política, loteamento de cargos e ministérios que está sendo feito pelo Planalto, com a intenção de se manter no poder, o que demonstra a baixa qualidade de nossos políticos, que vendem suas consciências por cargos no governo, que certamente não têm muito valor, a não ser que seja para usufruir vantagens inconfessáveis. (Gilberto Sartori)