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Internacional

- Publicada em 05 de Abril de 2016 às 17:23

Empresas do Mississippi podem se negar a atender gays

Phil Bryant, governador do estado do Mississippi, nos Estados Unidos, promulgou uma lei que permite que empresas públicas e privadas neguem atendimento a homossexuais com base nas crenças religiosas de seus empregados. Mesmo com a oposição de associações de defesa dos direitos gays e de algumas empresas, como a montadora de carros Nissan, Bryant assinou a norma ontem. Por outro lado, a decisão é apoiada por grupos conservadores e religiosos.
Phil Bryant, governador do estado do Mississippi, nos Estados Unidos, promulgou uma lei que permite que empresas públicas e privadas neguem atendimento a homossexuais com base nas crenças religiosas de seus empregados. Mesmo com a oposição de associações de defesa dos direitos gays e de algumas empresas, como a montadora de carros Nissan, Bryant assinou a norma ontem. Por outro lado, a decisão é apoiada por grupos conservadores e religiosos.
A intenção da medida, segundo o estado, é proteger aqueles que creem que o casamento deve ser constituído apenas por um homem e uma mulher, que as relações sexuais só devem ocorrer dentro do matrimônio e que masculino e feminino são gêneros imutáveis. "Este projeto de lei apenas reforça os direitos de liberdade religiosa que existem atualmente, como está indicado na Primeira Emenda da Constituição dos EUA", escreveu o governador republicano em uma publicação em sua conta no Twitter.
A lei permite que igrejas, instituições religiosas de caridade e empresas privadas neguem atendimento. Funcionários públicos também podem optar por não prestar serviço a casais gays, embora a medida afirme que os governos ainda devem prestar serviços.
"Esta lei não limita nenhum direito ou ação constitucionalmente protegidos sob as leis federais ou estaduais de qualquer cidadão deste estado", argumentou Bryant. A lei faz parte de uma série de iniciativas similares em estados conservadores em resposta à decisão da Suprema Corte americana, em junho de 2015, de legalizar a união entre pessoas do mesmo sexo em todo o país.
 
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