O projeto Ocidente Acústico recebe, nesta noite, um espetáculo de luxo. Para sediar a apresentação multiartística da cantora, compositora, poeta e agitadora cultural Fernanda Copatti, a casa ganha ares de teatro. Trata-se da estreia Pra bailarina que eu não fui. A ideia é criar um ambiente aconchegante para que o público possa assimilar, confortavelmente, todos os detalhes da produção, que tem foco principal na música, mas incorpora, ainda, projeção, teatro e dança em um trabalho experimental feito por mulheres de diferentes segmentos culturais.
Incubado há mais de dois anos, é um "espetáculo catártico". "Consegui colocar nele muito de mim, daquilo que amo e odeio. Estou me entregando, deixando para a personagem viver o que é contado. Certamente, a bailarina que eu não fui me transformou na mulher que eu sou hoje", afirma a idealizadora e protagonista. O enredo foca na trajetória de uma dançarina cansada da rotina profissional. Mesmo insatisfeita, ela vai levando a vida, até que um acontecimento a faz perder o sono de verdade: seu coração é roubado.
O musical começa às 23h, no Ocidente (Osvaldo Aranha, 960), com ingressos a R$ 30,00.