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JC Logística

- Publicada em 13 de Abril de 2016 às 21:32

Uber aposta no mercado brasileiro de logística

O criador aplicativo Uber, que coloca os usuários em contato com os automóveis de passageiros com condutor, está tentando expandir seus horizontes com novas áreas de mercado. Após gerar grandes polêmicas com os taxistas, que alegam perder grande parte dos clientes para o aplicativo, Oscar Salazar, sócio do aplicativo, está investindo agora no que está sendo conhecido como "Uber dos Caminhões", que é o aplicativo CargoX.
O criador aplicativo Uber, que coloca os usuários em contato com os automóveis de passageiros com condutor, está tentando expandir seus horizontes com novas áreas de mercado. Após gerar grandes polêmicas com os taxistas, que alegam perder grande parte dos clientes para o aplicativo, Oscar Salazar, sócio do aplicativo, está investindo agora no que está sendo conhecido como "Uber dos Caminhões", que é o aplicativo CargoX.
A empresa já possui em sua base cerca de 100 mil motoristas cadastrados. Segundo o criador do projeto, a ideia é aproveitar a ociosidade do mercado que chega a 40% do Brasil, trazendo aos clientes 30% de economia garantida com o uso do aplicativo, que trabalha com otimização de rotas e fretes menores.
A nova empresa aposta que o mercado brasileiro de cargas rodoviárias poderá passar pela mesma transformação que o transporte individual de passageiros, pautada em algumas diretrizes já encontradas no próprio Uber: agilidade, flexibilidade, qualidade na experiência do contratante e uma base de motoristas cadastrados com processo de triagem rigoroso, bem como responsabilidade pelas cargas transportadas.
O que chamou a atenção dos criadores do aplicativo foi o volume de transporte de cargas no Brasil e no Mercosul, já que atualmente, o transporte de cargas rodoviários brasileiro é responsável por mais de 65% do volume de mercadorias movimentadas no Brasil e seu custo representa cerca de 6% do PIB do País.
A CargoX, a Uber dos Caminhões, espera um faturamento de mais de R$ 48 milhões já no primeiro ano de atuação, além de investimentos na casa dos R$ 100 milhões até o final de 2017.
Até o momento ainda não houve manifestação expressa das transportadoras sobre o novo aplicativo. Resta aguardar para saber se o novo aplicativo poderá prejudicar os interesses das empresas de transporte, como parece prejudicar os taxistas, e quais os argumentos utilizados para tentar a proibição de sua utilização, se é que isto ocorrerá.
Advogada do escritório A. Augusto Grellert Advogados Associados
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