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- Publicada em 06 de Abril de 2016 às 22:32

Antaq vai arrendar o terminal para os passageiros do porto de Salvador

 Bahiatursa faz mais um receptivo especial par turistas no Porto de Salvador

Bahiatursa faz mais um receptivo especial par turistas no Porto de Salvador


CAMILA SOUZA/ GOVERNO DA BAHIA/DIVULGAÇÃO/JC
O porto que recebe os passageiros que chegam pelo mar a Salvador (BA) será arrendado pelo setor privado. Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o leilão para concessão da área do Terminal Marítimo de Passageiros e Receptivo Turístico do porto de Salvador será realizado no próximo dia 24 de maio.
O porto que recebe os passageiros que chegam pelo mar a Salvador (BA) será arrendado pelo setor privado. Segundo a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), o leilão para concessão da área do Terminal Marítimo de Passageiros e Receptivo Turístico do porto de Salvador será realizado no próximo dia 24 de maio.
O gerente de Portos Organizados da Antaq, Samuel Cavalcanti, explica que, como a área é pública, o leilão funcionará como forma de conceder o espaço para operação durante 25 anos, prorrogáveis por mais 25, apesar de a administração continuar com a autoridade portuária do governo federal.
"A operação no porto público vai ser realizada pelo setor privado, e essa delegação é via licitação, por contrato de arrendamento. O porto já foi construído com o intuito de ser arrendado", garante Cavalcanti. "O terminal de Salvador está sendo operado precariamente pela própria autoridade portuária, por isso será arrendado. O papel da autoridade portuária é fiscalizar o contrato do privado que tem maior competência para a prestação de serviços aos passageiros", afirma o gerente da Antaq.
Cavalcanti conta que a concessão do porto ao setor privado pode agilizar o processo de melhorias, obras e manutenção, já que não haverá necessidade de licitação para a compra de itens ou realização de obras. O edital de arrendamento da área foi publicado há duas semanas no Diário Oficial da União, e o leilão deve ocorrer na sede da Antaq, em Brasília.
O documento prevê o investimento de quase R$ 7 milhões pelo arrendatário que obtiver a licença para prestação de serviços no porto. "Desde a construção do terminal de passageiros, em 1993, o espaço nunca foi cedido a nenhuma empresa, portanto esta será a primeira vez", destaca Cavalcanti. "O porto de Salvador é o terceiro maior pólo de procura de turistas, via cruzeiros marítimos, só ficando atrás dos portos do Rio de Janeiro e de São Paulo."
Além das atividades portuárias que serão realizadas, o explorador do espaço deve oferecer serviços como lojas de conveniência e restaurantes. O espaço a ser leiloado tem uma área de 10.907,65 metros quadrados, dividida em três pavimentos. O porto possui espaço para embarque e desembarque de passageiros, despacho e recebimento de bagagens, controle de migração e operações alfandegárias. Segundo a Antaq, o período entre os meses de novembro a fevereiro é o que tem maior quantidade de pessoas que embarcam e desembarcam nos portos brasileiros, devido ao período de férias e festas de fim de ano.
De acordo com as regras, o arrendatário poderá cobrar, no máximo, R$ 87,00 por passageiro para embarque e desembarque. Atualmente, a Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) cobra R$ 9,00 por passageiro, valor que classifica como "simbólico" e que não visa lucro, apenas auxilia na manutenção do espaço.
A Antaq prevê, para este ano, uma movimentação de 161.295 passageiros no terminal do porto de Salvador. Para o ano que vem, a estimativa é de movimentação de 163.774 pessoas. Em 2020, o levantamento estima circulação de mais de 170 mil passageiros.

Mercosul Line compra navio e lança nova rota de cabotagem

 Bahiatursa faz mais um receptivo especial par turistas no Porto de Salvador  FotoCamila Souza Governo da Bahia

Bahiatursa faz mais um receptivo especial par turistas no Porto de Salvador FotoCamila Souza Governo da Bahia


CAMILA SOUZA/ GOVERNO DA BAHIA/DIVULGAÇÃO/JC
A Mercosul Line, empresa especializada na navegação de cabotagem pertencente ao grupo Maersk, investiu R$ 200 milhões para a aquisição de uma nova embarcação - agora, a companhia conta com quatro navios em sua frota. Além disso, também criou uma nova rota de cabotagem que ligará os portos de Buenos Aires e Fortaleza.
A nova embarcação, o Mercosul Itajaí, começou a operar na semana passada e possui 195 metros de comprimento, 11,5 metros de calado e 2,5 mil TEUs de capacidade. "O novo navio vai consumir em torno de 20% a menos de combustível em relação aos outros três, fabricados entre 2008 e 2009", disse o diretor-superintendente da Mercosul Line, Roberto Rodrigues.
O navio foi construído em um estaleiro chinês e, originalmente, seria utilizado por um armador internacional - a Mercosul Line adquiriu o navio ainda na fase de construção. "Optamos por esse caminho pelo timing, já que um pedido novo poderia levar mais tempo. Queríamos que o navio entrasse em operação já em 2016", disse Rodrigues.
Com a adição do novo barco à frota, a empresa também lançou uma segunda rota de cabotagem - atualmente, a companhia realiza um trajeto que passa pelos portos de Itajaí, Paranaguá, Itaguaí, Suape, Pecém, Manaus, e Santos.
O giro da nova rota será composto pelos portos de Buenos Aires, Rio Grande, Navegantes, Suape, Fortaleza, Salvador e Santos. "O segundo serviço terá uma rotação diferente e vai atender portos diferentes. Vamos entrar em mercados que não operávamos", afirmou o executivo, destacando que essa nova rota será realizada em parceria com a Log-In.
"Estamos colocando um navio nosso, e a Log-In irá retirar um navio deles da operação," diz Rodrigues. O diretor disse ainda que a crise econômica que atinge o País também afetou o crescimento dos serviços de cabotagem. "2015 foi o primeiro ano, desde 2009, em que o mercado de cabotagem não cresceu dois dígitos", ressaltou. "O mercado cresceu pouco mais de 1% em 2015 e, em 2016, eu diria que ficaremos felizes se repetirmos a performance de 2015, dado o agravamento da crise."
Apesar da postura cautelosa da empresa em relação ao resultado previsto para este ano, o diretor-superintendente da Mercosul Line afirmou que a companhia trabalha com uma visão de longo prazo no País. "Se alguém me perguntar se hoje, neste mês, faz sentido colocar mais um navio, eu diria que talvez não. Mas estamos aqui para ficar, para apoiar a estrutura logística e prover soluções de transporte no médio e longo prazo, não só em 2016."
O executivo também salientou que o momento de crise vivida atualmente pelo País pode representar uma oportunidade para a Mercosul Line, uma vez que algumas empresas podem começar a utilizar a cabotagem em detrimento do frete rodoviário como forma de reduzir os custos de operação.
"A confiança na cabotagem, hoje, é muito superior à de cinco ou 10 anos atrás. Muitas empresas que até então tinham receio de colocar uma parcela de sua operação na cabotagem foram ficando mais dispostas a experimentar", afirmou Rodrigues. "Temos recebido muitos pedidos de esclarecimentos. Num momento de crise, todo mundo precisa achar um jeito de baixar os custos, e as pessoas ficam abertas a coisas novas."