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Empresas & Negócios

- Publicada em 27 de Abril de 2016 às 16:32

A responsabilidade da recuperação de crédito em face do cliente inadimplente


CPAE /DIVULGAÇÃO/JC
Ao longo dos últimos anos, vimos a entrada de classes classificadas como "D" e "E" no mercado de consumo, desfrutando do amplo acesso a bens e serviços e, consequentemente, ao crédito para obtê-los. Tudo na expectativa de uma maior inclusão social. A partir disso, as empresas investiram muito em campanhas atrativas para que essas classes em ascensão aplicassem o poder aquisitivo nos seus bens e serviços, muitas vezes proporcionando farto crédito para este fim. Com certeza, não foi fácil conquistar a confiança dessas pessoas, mas, com visão de mercado e boas campanhas focadas nessa inclusão, a clientela foi conquistada.
Ao longo dos últimos anos, vimos a entrada de classes classificadas como "D" e "E" no mercado de consumo, desfrutando do amplo acesso a bens e serviços e, consequentemente, ao crédito para obtê-los. Tudo na expectativa de uma maior inclusão social. A partir disso, as empresas investiram muito em campanhas atrativas para que essas classes em ascensão aplicassem o poder aquisitivo nos seus bens e serviços, muitas vezes proporcionando farto crédito para este fim. Com certeza, não foi fácil conquistar a confiança dessas pessoas, mas, com visão de mercado e boas campanhas focadas nessa inclusão, a clientela foi conquistada.
Os tempos, no entanto, mudaram. O Brasil, hoje, amarga uma crise. Agora, as classes outrora em ascensão e as empresas, que investiram na capitalização de clientes e bons negócios, se preocupam em manter seu poder aquisitivo e sua posição dentro do mercado, respectivamente. Nesse contexto, muitos daqueles clientes acabaram se tornando devedores. É um cenário de risco, que requer inteligência dos envolvidos.
Este cenário alarmante na economia causa inúmeras preocupações aos credores, que não podem deixar de circular suas mercadorias nem de prestar seus serviços, mas que necessitam de apoio especializado para a cobrança do crédito inadimplido.
Tal apoio especializado consiste na condução - comprometida e responsável - de várias ações que visam à cobrança do crédito inadimplido, tanto no âmbito judicial como no extrajudicial. Nas duas esferas, este trabalho analisa, sempre, as melhores possibilidades para a recuperação de valores e o menor impacto para o devedor. Trata-se de uma ação inteligente, coordenada com o jurídico das empresas, para que não haja violação ao direito dos consumidores. É preciso atentar que uma abordagem malfeita fará o cliente inadimplente se voltar contra o credor, lançando mão de medidas para protelar o pagamento do crédito. Numa situação destas, todos perdem, e o risco aumenta.
Nesta senda, para os que trabalham com recuperação de crédito, é essencial ter em mente que o inadimplente dos dias atuais foi um cliente conquistado com muito custo e perseverança. Por isso, no contexto atual, a prudência e a ética aconselham que este deve receber o mesmo tratamento cordial que o levou a se tornar cliente. É uma questão de conduta empresarial.
Com foco na análise do cliente, resta notório para as empresas e instituições financeiras que alguns poucos tinham a real intenção de não pagar o crédito recebido. Mas este universo é pequeno. A grande maioria dos novos consumidores tinha, antes da crise, condições de pagar pelo crédito tomado. Este contingente só não honrou seus compromissos financeiros em função da mudança do quadro econômico.
A visão que a empresa fornecedora de bens ou serviços e a instituição financeira precisam ter é a de que essas pessoas, hoje em dificuldades, necessitam de auxílio para sair da inadimplência. Cada pessoa em crise é, antes de tudo, um cliente, que faz parte do seu negócio. Se este for auxiliado com seriedade a organizar sua vida financeira, continuará acreditando na empresa e no banco. Cada cliente reabilitado e, por óbvio, satisfeito fará a mais antiga e eficiente propaganda: a indicação da empresa aos seus conhecidos.
Essa análise cuidadosa, feita por profissionais especializados, é uma atitude prudente para a empresa que pretende se manter no mercado e ser considerada confiável e responsável por todas as classes com poder aquisitivo.
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