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Política

- Publicada em 31 de Março de 2016 às 19:52

Novo ato contra o impeachment reúne milhares na Capital

Concentração na capital gaúcha foi na tradicional Esquina Democrática

Concentração na capital gaúcha foi na tradicional Esquina Democrática


Marco Quintana/jc
Marcus Meneghetti
"O que é o impeachment (contra a presidente Dilma Rousseff, PT)?" perguntava uma militante em cima do caminhão de som, na Esquina Democrática, quinta-feira à noite, na manifestação contra a cassação da presidente. Os milhares de manifestantes 80 mil, segundo os organizadores; 18 mil, segundo a Brigada Militar respondiam: "É golpe!". A pergunta foi repetida muitas vezes, como um mantra, entre os discursos dos líderes de movimentos sociais, centrais sindicais e partidos políticos. Não por acaso, o ato ocorreu em 31 de março, aniversário do golpe de 1964.
"O que é o impeachment (contra a presidente Dilma Rousseff, PT)?" perguntava uma militante em cima do caminhão de som, na Esquina Democrática, quinta-feira à noite, na manifestação contra a cassação da presidente. Os milhares de manifestantes 80 mil, segundo os organizadores; 18 mil, segundo a Brigada Militar respondiam: "É golpe!". A pergunta foi repetida muitas vezes, como um mantra, entre os discursos dos líderes de movimentos sociais, centrais sindicais e partidos políticos. Não por acaso, o ato ocorreu em 31 de março, aniversário do golpe de 1964.
Uma das primeiras a se pronunciar foi Bernardete Menezes integrante do diretório nacional do P-Sol, legenda que faz oposição ao governo Dilma. Ela explicou por que a sigla estava participando do ato político: "Estamos aqui para protestar contra o fato de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e da presidente Dilma estarem sendo julgados, não pelo que fizeram de erado, mas pelo que fizeram de certo, como a ampliação das universidades e dos programas sociais". Mas também aproveitou para reivindicar "mais avanços". "Queremos a renegociação da dívida com os estados e municípios, a regulação da mídia, a taxação das grandes fortunas", exemplificou Bernardete, sendo ovacionada.
O discurso do presidente estadual do PT, Ary Vanazzi, seguiu o mesmo tom. Depois de agradecer à reunião "do que há de melhor na esquerda brasileira", reconheceu o que considerou erros do governo Dilma. Desde 2015, o PT gaúcho tem se mostrado crítico à política de ajuste fiscal promovido pelo Palácio do Planalto e também à política de alianças do governo.
"Chegamos ao governo federal e não resolvemos todos os problemas. Cometemos até alguns erros. É a hora de aprendermos com os erros e assumirmos compromissos, não com os sugadores, mas sim com uma aliança de esquerda que promova as reformas necessárias. Temos que construir uma base popular não só para barrar o golpe, mas também para dizer a Dilma que queremos as reformas tributária, política e a regulação da mídia", gritou ao microfone, sendo bem aplaudido.
A deputada estadual Manuela d'Ávila (PCdoB) alertou para o fato de "o golpe ter se modernizado". "Não é mais militar, é via Judiciário, com o aval do STF, que autorizou o impeachment sem crime", analisou. Os discursos continuaram com membros de movimentos sociais e centrais sindicais. Muitos deles puxaram palavras de ordem: "Ô Cunha, pode esperar, a tua hora vai chegar". Segundo a organização, cerca de 30 mil pessoas se manifestaram no Interior do Estado. Na Capital, depois das 20h, a multidão saiu em caminhada até o Largo Zumbi dos Palmares.
Crédito: GIOVANNA K. FOLCHINI/JC
  • Ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff em Porto Alegre.
  • Crédito: GIOVANNA K. FOLCHINI/JC
  • Ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff em Porto Alegre.
  • Crédito: GIOVANNA K. FOLCHINI/JC
  • Ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff em Porto Alegre.
  • Crédito: GIOVANNA K. FOLCHINI/JC
  • Ato contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff em Porto Alegre.
  • Crédito: GIOVANNA K. FOLCHINI/JC
  • Manifestantes seguiram em caminhada até o Largo Zumbi dos Palmares
  • Crédito: GIOVANNA K. FOLCHINI/JC
  • Manifestantes seguiram em caminhada até o Largo Zumbi dos Palmares
  • Crédito: GIOVANNA K. FOLCHINI/JC
  • Manifestantes seguiram em caminhada até o Largo Zumbi dos Palmares
  • Crédito: GIOVANNA K. FOLCHINI/JC
  • Manifestantes seguiram em caminhada até o Largo Zumbi dos Palmares
  • Crédito: GIOVANNA K. FOLCHINI/JC
  • Ativistas dizem 'não ao golpe' em protesto na Esquina Democrática
  • Crédito: Marco Quintana/jc
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