Vinte e seis estados e o Distrito Federal organizaram atos contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), nesta quinta-feira. Em São Paulo, a estimativa dos organizadores é de que até 50 mil pessoas foram às ruas de acordo com o Datafolha, foram 40 mil.
No Rio de Janeiro, a concentração foi no Largo da Carioca. Em Brasília, os militantes carregaram uma grande faixa com a inscrição "não vai ter golpe". Após percorrer a Esplanada dos Ministérios, o grupo ocupou parte do gramado em frente ao Congresso Nacional. Além de atacar o processo de impeachment, os manifestantes criticaram o vice-presidente Michel Temer (PMDB) e o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). De acordo com a Polícia Militar, 50 mil pessoas participam da manifestação. Curitiba, Belo Horizonte e Florianópolis também tiveram mobilizações.
Em Recife, a Frente Brasil Popular, que reúne partidos como PT e PCdoB e entidades como MST, UNE e CUT, organizou o evento chamado "Ato em defesa da democracia e dos direitos sociais", na Praça do Derby. Pernambuco teve ainda atos em Garanhuns e Floresta. Em Garanhuns, onde Lula nasceu, cerca de 2 mil pessoas, segundo os organizadores, mil segundo a PM, realizaram ato a favor do governo de Dilma e em defesa da posse de Lula como ministro da Casa Civil.
Em Fortaleza, com faixas pedindo democracia, os ativistas se concentraram na Praça da Bandeira, no Centro. Na Paraíba, a cidade de Cajazeiras reuniu 1.200 pessoas segundo os organizadores, que se concentraram em frente à Câmara de Vereadores, pedindo o afastamento de Cunha. Em Campina Grande, a manifestação começou à tarde na praça Clementino Procópio.
No Rio Grande do Norte, a cidade de Pau dos Ferros teve uma manifestação com 1,5 mil pessoas, segundo os organizadores. Em Sergipe, manifestantes se reuniram no Centro de Aracaju, protestando em defesa da democracia.