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- Publicada em 31 de Março de 2016 às 18:29

Temer afirma que não trata de negociação de cargos

Rompido recentemente com a presidente Dilma Rousseff (PT), o vice-presidente Michel Temer (PMDB) negou, nesta quinta-feira, estar negociando cargos para obter apoio de parlamentares ao processo de impeachment contra a petista. "Outro registro que quero fazer é que eu já estaria negociando cargos, recebendo parlamentares e partidos para fazer negociação de cargos. Sou muito procurado, mas não trato desse assunto. Não trato sequer do assunto do que possa ou não possa acontecer", afirmou o vice-presidente em sua página do Twitter. Presidente nacional do PMDB, Temer comandou a decisão do partido de sair da base de apoio ao governo no Congresso, oficializada na terça-feira.
Rompido recentemente com a presidente Dilma Rousseff (PT), o vice-presidente Michel Temer (PMDB) negou, nesta quinta-feira, estar negociando cargos para obter apoio de parlamentares ao processo de impeachment contra a petista. "Outro registro que quero fazer é que eu já estaria negociando cargos, recebendo parlamentares e partidos para fazer negociação de cargos. Sou muito procurado, mas não trato desse assunto. Não trato sequer do assunto do que possa ou não possa acontecer", afirmou o vice-presidente em sua página do Twitter. Presidente nacional do PMDB, Temer comandou a decisão do partido de sair da base de apoio ao governo no Congresso, oficializada na terça-feira.
Desde então, o governo começou uma reorganização de sua base aliada no Congresso com a negociação de cargos em ministérios, autarquias e estatais como forma de garantir apoio suficiente para barrar o processo de impeachment na Câmara dos Deputados. "O poder não é nosso, o poder é do povo. Então, registro com muita ênfase que sou muito atento à institucionalidade e, portanto, jamais haveria de influenciar outro poder", escreveu o vice. Antes mesmo do rompimento formal, Temer, no entanto, já havia se aproximado de caciques da oposição, principalmente do PSDB, para discutir apoios a uma eventual ascensão à presidência.

Em recado a vice, Lula diz que poder legítimo é pelo voto

Em vídeo nas redes sociais nesta quinta-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que "não há poder legítimo se a fonte não for o voto popular", em um recado ao vice-presidente Michel Temer (PMDB), que assumirá a presidência caso prospere o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). "Não se conserta um País andando para trás, não há poder legítimo se a fonte não for o voto popular." Afirmando que a presidente Dilma não cometeu nenhum crime de responsabilidade, o ex-presidente voltou a dizer que o País está dividido entre os que "querem atropelar a democracia, aprovando um impeachment sem base legal" e os que "acreditam na democracia".