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Política

- Publicada em 29 de Março de 2016 às 21:53

Acusados no cartel de trens de São Paulo viram réus

A Justiça de São Paulo aceitou ontem nova denúncia criminal sobre o cartel de trens no estado e transformou em réus cinco executivos que trabalharam para a empresa de material ferroviário francesa Alstom e dois da espanhola CAF.
A Justiça de São Paulo aceitou ontem nova denúncia criminal sobre o cartel de trens no estado e transformou em réus cinco executivos que trabalharam para a empresa de material ferroviário francesa Alstom e dois da espanhola CAF.
Segundo o Ministério Público de São Paulo (MP), eles participaram de fraudes em uma licitação de
R$ 1,8 bilhão em 2009 e 2010, na gestão do hoje senador José Serra (PSDB) à frente do governo paulista.
A concorrência visava a compra, reforma e manutenção de trens por 20 anos para a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).
Um dos indicadores de fraude, segundo o promotor Marcelo Mendroni, foi o preço apresentado pela CAF, que concorreu sozinha. O montante ofertado tinha uma diferença de 0,0099% em relação ao valor de referência, fixado pela CPTM como quantia máxima que seria aceita.
Outros indícios de fraude foram encontrados em e-mails trocados pelos réus. Um deles, do então diretor da Alstom Cesar Ponce de Leon, diz a executivos da empresa: "Quanto ao convite aos 'boinas', lhe expliquei que não há nada combinado, que buscávamos dividir o capital e eliminar ao mesmo tempo um competidor". "Boina" era a forma como a CAF era chamada na Alstom, diz o Ministério Público.
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