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Política

- Publicada em 30 de Março de 2016 às 01:14

Moro pede desculpas ao STF por divulgar grampos de Lula e Dilma

Moro admitiu erro ao quebrar sigilo

Moro admitiu erro ao quebrar sigilo


NELSON ALMEIDA/AFP/JC
O juiz Sérgio Moro afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a divulgação dos áudios do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), inclusive o telefonema com a presidente Dilma Rousseff (PT), não teve motivação político-partidária nem tinha o objetivo de criar conflitos. O juiz admite que pode ter errado no entendimento jurídico adotado no caso, mas pede, em três momentos no texto, "respeitosas escusas" ao STF por ter dado publicidade ao material.
O juiz Sérgio Moro afirmou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a divulgação dos áudios do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), inclusive o telefonema com a presidente Dilma Rousseff (PT), não teve motivação político-partidária nem tinha o objetivo de criar conflitos. O juiz admite que pode ter errado no entendimento jurídico adotado no caso, mas pede, em três momentos no texto, "respeitosas escusas" ao STF por ter dado publicidade ao material.
Segundo Moro, a derrubada do sigilo das escutas foi provocada porque ele avaliou que "não haviam sido alcançadas condutas criminais" das autoridades com foro privilegiado que foram alcançadas nas gravações e que só podem ser investigadas com aval do Supremo. O juiz defendeu que os áudios revelam que Lula aparentemente tentou obstruir as investigações da Lava Jato e que a publicidade "era a melhor maneira de prevenir novas condutas ou tentativas de obstrução ou intimidação da Justiça" pelo petista antes que tomasse posse na Casa Civil.
Moro avalia um por um dos diálogos das autoridades. Sobre as conversas de Lula com Dilma, o juiz disse que, "no momento, de fato, não foram percebidos eventuais e possíveis reflexos para a própria Exma. presidente da República". "Apesar desse diálogo interceptado ser relevante na perspectiva jurídico criminal para o ex-presidente Lula, já que indica o propósito de influenciar, intimidar ou obstruir a Justiça, no que se refere à Exma. presidente da República não há qualquer manifestação dela assentindo com esse propósito, com o que também não havia causa para, por conta dele, remeter o processo ao Supremo."
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