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Política

- Publicada em 29 de Março de 2016 às 18:25

Relatora da Rodin propõe extinguir pena de Lair Ferst

Desembargador pede vista e sessão será retomada no dia 14 de junho

Desembargador pede vista e sessão será retomada no dia 14 de junho


SYLVIO SIRANGELO/TRF4/DIVULGAÇÃO/JC
A desembargadora-relatora da Operação Rodin - investigação que apurou desvios no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) - no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), Cláudia Cristina Cristofani, leu ontem o seu voto para os réus no processo criminal que apurou irregularidades na expedição de carteiras de habilitação. Entre suas indicações, ela propôs a extinção da pena de Lair Ferst, lobista considerado pivô da fraude no Detran. Após a indicação da relatora, o desembargador federal Sebastião Ogê Muniz pediu vista, e a sessão foi interrompida. A próxima reunião sobre o processo criminal acontecerá no dia 14 de junho. Ainda devem votar dois magistrados da 7ª Turma, Muniz e Márcio Antônio Rocha. São 30 réus que terão suas apelações analisadas. O julgamento teve o sigilo levantado e, ao contrário da última reunião, a sessão de ontem foi pública.
A desembargadora-relatora da Operação Rodin - investigação que apurou desvios no Departamento Estadual de Trânsito (Detran) - no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), Cláudia Cristina Cristofani, leu ontem o seu voto para os réus no processo criminal que apurou irregularidades na expedição de carteiras de habilitação. Entre suas indicações, ela propôs a extinção da pena de Lair Ferst, lobista considerado pivô da fraude no Detran. Após a indicação da relatora, o desembargador federal Sebastião Ogê Muniz pediu vista, e a sessão foi interrompida. A próxima reunião sobre o processo criminal acontecerá no dia 14 de junho. Ainda devem votar dois magistrados da 7ª Turma, Muniz e Márcio Antônio Rocha. São 30 réus que terão suas apelações analisadas. O julgamento teve o sigilo levantado e, ao contrário da última reunião, a sessão de ontem foi pública.
Ferst é apontado como idealizador do esquema criminoso e foi assessor de campanha da governadora Yeda Crusius (PSDB) em 2006. A decisão de fazer delação premiada é um dos motivos apontados pela relatora para a extinção de sua pena. Em 2010, Ferst teria apresentado gravações de irregularidades no governo e campanha da política tucana. O ex-presidente do Detran Flávio Vaz Neto teve pena indicada em 11 anos de cadeia. Foram extintas as penas ainda de Cenira Maria Ferst, Eduardo Redlich, Elci Teresinha Ferst, Lenir Beatriz da Luz Fernandes, Luciana Balconi Carneiro e Rubem Hoher.
A Operação Rodin foi deflagrada pela Polícia Federal em 2007 e investigou quatro anos de irregularidades relacionadas a contratos firmados com fundações vinculadas à Universidade Federal de Santa Maria. Faziam parte do esquema a Fundação de Apoio à Tecnologia e à Ciência (Fatec) e a Fundação Educacional e Cultural para o Desenvolvimento e Aperfeiçoamento da Educação e da Cultura (Fundae). As fraudes aconteciam em provas teóricas e práticas para expedição da Carteira Nacional de Habilitação, através da contratação de empresas que manipulavam documentos, como a Pensant. Os réus foram indiciados por peculato, crime de quadrilha ou bando, crime da Lei de Licitações, corrupção passiva e ativa, falsidade ideológica, supressão de documento, extorsão e concussão.
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