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Política

- Publicada em 22 de Março de 2016 às 19:06

Gilmar Mendes fará evento em Portugal com Temer e oposição

No dia 29 de março, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) estará reunido em Portugal com alguns dos principais defensores do impeachment de Dilma Rousseff (PT) em um seminário promovido pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), que tem o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes como sócio-fundador. Aliados do governo têm tratado o encontro como prenúncio do arranjo político para derrubar a presidente.
No dia 29 de março, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) estará reunido em Portugal com alguns dos principais defensores do impeachment de Dilma Rousseff (PT) em um seminário promovido pelo Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), que tem o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes como sócio-fundador. Aliados do governo têm tratado o encontro como prenúncio do arranjo político para derrubar a presidente.
O IDP realiza, entre 29 e 31 de março, em parceria com a Universidade de Lisboa, o "IV Seminário Luso-Brasileiro de Direito". Segundo o site do IDP, estão confirmadas as presenças de Temer, dos senadores Aécio Neves (PSDB-MG) e José Serra (PSDB-SP), do presidente do Tribunal de Contas da União, Aroldo Cedraz, do também ministro do STF Dias Toffoli além do próprio Gilmar Mendes.
Lideranças petistas e governistas avaliam que o evento é um pretexto encontrado por Mendes para reunir alguns dos principais líderes do movimento pró-impeachment em um momento de fragilidade de Dilma. Os únicos governistas convidados são o senador Jorge Viana (PT-AC) e o ex-advogado-geral da União Luiz Inácio Adams.
Entre os patrocinadores do evento estão a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), entidade que tem dado apoio às manifestações de rua pela saída de Dilma, a Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Sistema "S" do Rio de Janeiro e a estatal Itaipu Binacional.
Em uma rede social fechada, uma liderança petista ironizou o fato de uma empresa estatal estar patrocinando o "golpe" contra a presidente.Integrantes do governo chamam a atenção para a data do encerramento do seminário, 31 de março, dia do golpe militar de 1964. "Esse enredo do golpe está na boca dos petistas. Não há golpe algum. Trata-se de um encontro institucional entre duas nações amigas", afirmou o deputado Mendonça Filho (DEM-PE), líder da oposição na Câmara.
Um dos temas de discussão do seminário é "Remédios institucionais para bloqueios críticos do sistema político" e terá como palestrantes Dias Toffoli e Cedraz.
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