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Política

- Publicada em 20 de Março de 2016 às 22:09

PMDB não sairá da gestão Dilma, avalia Rossetto

Rossetto defende que há golpe em curso contra a presidente Dilma. foto Valter Campanato ABr

Rossetto defende que há golpe em curso contra a presidente Dilma. foto Valter Campanato ABr


VALTER CAMPANATO/ABR/JC
Ao contrário do que lideranças do PMDB afirmam, o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto (PT), acredita que o partido não deixará a gestão antes do final do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT). Para ele, há uma divisão histórica na sigla entre os que apoiam a aliança com os petistas e os que são contra, liderados pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "O que temos visto é a ampliação da presença do PMDB no governo, com a participação do deputado federal Mauro Lopes na Secretaria da Aviação Civil", afirma Rossetto, referindo-se à posse do peemedebista na quinta-feira passada. "Acredito que a maioria do PMDB continuará com a sua postura responsável em relação ao País, e a outra parcela seguirá sendo liderada por Eduardo Cunha, réu junto ao Supremo Tribunal Federal por corrupção."
Ao contrário do que lideranças do PMDB afirmam, o ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto (PT), acredita que o partido não deixará a gestão antes do final do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT). Para ele, há uma divisão histórica na sigla entre os que apoiam a aliança com os petistas e os que são contra, liderados pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). "O que temos visto é a ampliação da presença do PMDB no governo, com a participação do deputado federal Mauro Lopes na Secretaria da Aviação Civil", afirma Rossetto, referindo-se à posse do peemedebista na quinta-feira passada. "Acredito que a maioria do PMDB continuará com a sua postura responsável em relação ao País, e a outra parcela seguirá sendo liderada por Eduardo Cunha, réu junto ao Supremo Tribunal Federal por corrupção."
Na opinião do ministro, existe um golpe em andamento contra a presidente, pois, segundo ele, não há precedentes legais que culpem Dilma. Rossetto critica ainda o fato de Cunha, que anunciou a redução para 45 dias do prazo para tramitação do impeachment, permancer à frente do processo. "Imaginar Cunha liderando deputados federais no afastamento de uma presidenta eleita por 54 milhões de votos é algo inaceitável. Apostar nessa aventura ilegal é jogar o País em uma desordem social e econômica por um longo período."
O PT deve fazer um levantamento junto aos seus deputados federais sobre os votos favoráveis e contrários ao impeachment e trabalhar com a defesa de que a presidente não cometeu crimes. "Percebemos um crescimento da consciência democrática do País, que recusa esse movimento golpista", explica. Rossetto considera que partidos de esquerda que ainda não apoiaram publicamente o mandato de Dilma, como P-Sol e PSTU, devem rever a sua postura. "O tema central hoje é a garantia da democracia no País. Acredito que esses militantes que têm compromisso com os direitos sociais dos brasileiros vão se somar a esta luta", afirma. "O que está se decidindo é a manutenção de um mandato popular eleito. A partir dessa defesa, que eu acredito, nós iremos atualizar permanentemente a agenda do governo", responde o ministro a respeito das críticas sobre medidas que vão contra ideias de esquerda da gestão petista, como a sanção da chamada Lei Antiterrorismo.
Sobre a situação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ministro-chefe da Casa Civil, Rossetto acredita que as liminares que suspenderam a posse se tratam de estratégias políticas que não buscam justiça.
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