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Política

- Publicada em 20 de Março de 2016 às 18:18

Fernando Henrique defende impeachment de Dilma

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) defendeu o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada neste sábado. FHC disse que entendia que a melhor saída para a crise política e econômica seria a renúncia de Dilma, mas mudou de posição. "Eu fui passo a passo. Cheguei a defender que ela tivesse um gesto de grandeza e renunciasse. (...) Mas, com a incapacidade que se nota hoje de o governo funcionar, eu acho que agora o caminho é o impeachment. Se eu bem entendi, o que as ruas gritaram foi isso. As ruas gritaram renúncia, fim, impeachment."
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) defendeu o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo publicada neste sábado. FHC disse que entendia que a melhor saída para a crise política e econômica seria a renúncia de Dilma, mas mudou de posição. "Eu fui passo a passo. Cheguei a defender que ela tivesse um gesto de grandeza e renunciasse. (...) Mas, com a incapacidade que se nota hoje de o governo funcionar, eu acho que agora o caminho é o impeachment. Se eu bem entendi, o que as ruas gritaram foi isso. As ruas gritaram renúncia, fim, impeachment."
O ex-presidente afirmou ainda que um eventual impeachment não deverá levar a uma ruptura institucional do País. Segundo FHC, "as instituições brasileiras estão mais sólidas do que estavam no impeachment do ex-presidente Fernando Collor. Não há temor de um retrocesso institucional. Tudo na política depende não apenas das circunstâncias, mas da capacidade de condução do processo".
Sobre o fato de o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ) estar conduzindo o processo do impeachment ao mesmo tempo em que se defende em processos na Lava Jato, Cardoso disse que "a legitimidade do impeachment não está vindo do Congresso hoje, está vindo da rua". FHC afirmou que, caso o vice Michel Temer (PMDB) venha a assumir a presidência da República, seu sucesso "vai depender dele e das forças que ele for capaz de juntar". Ao ser indagado se o peemedebista tem condições de liderar o País neste momento, respondeu: "a história faz o líder".
Quanto ao papel do PSDB em um eventual governo depois do impeachment de Dilma, FHC afirmou que "o PSDB não pode dizer 'eu quero ser ministro'. O PSDB tem de perguntar ao presidente o que ele vai fazer com o País. Se estiver de acordo, tem de apoiar. Necessariamente, não significa ministério. Ir além disso é especulação". O tucano ainda disse ter ficado "estarrecido" ao conhecer o teor do depoimento do ex-presidente Lula à Polícia Federal.
 
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