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Em Porto Alegre, ato pró-governo Dilma reúne multidão na Esquina Democrática
Ato pró governo de Dilma Rousseff na Esquina Democrática no centro de Porto Alegre
JONATHAN HECKLER/JC
No começo da tarde desta sexta-feira (18), militantes de movimentos estudantis, do PT, PCdoB, da CUT, CTB e de outras centrais sindicais de todo Estado, começaram a se reunir no Centro Histórico de Porto Alegre para o ato em apoio ao governo da presidente Dilma Rouseff.
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No começo da tarde desta sexta-feira (18), militantes de movimentos estudantis, do PT, PCdoB, da CUT, CTB e de outras centrais sindicais de todo Estado, começaram a se reunir no Centro Histórico de Porto Alegre para o ato em apoio ao governo da presidente Dilma Rouseff.
Aos gritos de “sou brasileiro, é pra valer, não vou deixar esse golpe acontecer”, os manifestantes estenderam uma faixa de mais de 20 metros com a bandeira do Brasil e as frases “democracia” e “não ao golpe”. Outro grande painel hasteado no meio da multidão trazia os dizeres “mídia golpista”, direcionados a emissora Rede Globo, criticada duramente durante as falas de lideranças dos movimentos. Um carro de som posicionado na avenida Borges de Medeiros, na Esquina Democrática, era o palanque para os discursos. Os manifestantes cantaram o hino nacional juntamente ao principal grito de guerra do ato: “Não vai ter golpe, vai ter luta”.
Em meio à multidão, levando em mãos um cartaz com os dizeres “respeito as urnas, não as armas”, o estudante de direito Rodrigo Saydelles, de 17 anos, justificou as razões pela qual participa do “ato em defesa da democracia”, como foi denominado o evento pelos organizadores. “O que me faz ir para as ruas é ver quantos erros e injustiças estão sendo cometidas pelo nosso judiciário e a parcialidade do juiz Sérgio Moro” criticou Saydelles. “Meus pais lutaram e marcharam contra a Ditadura, eu quero fazer o mesmo.” concluiu.
O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) no Rio Grande do Sul, Ary Vanazzi, subiu ao carro de som para defender a democracia e a nomeação do ex-presidente Lula ao cargo de ministro da Casa Civil, justificando suas competências para a valorização da economia, e principalmente, da classe trabalhadora. “Hoje, queremos defender a solidariedade e a democracia. Eu quero a democracia pelo qual lutei por 50 anos. Estamos dando o primeiro passo para evitar o golpe.” disse Vanazzi.
Por volta das 19h, a estimativa dos organizadores é de que 50 mil pessoas estavam na Esquina Democrática, enquanto a Brigada Militar estimava 10 mil pessoas. O protesto seguiu em caminhada pela Avenida Borges de Medeiros com destino ao Largo Zumbi dos Palmares.