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Política

- Publicada em 15 de Março de 2016 às 19:27

Tucano critica ameaça de saída do governo Sartori

Marcus Meneghetti
Depois de o presidente do PSDB gaúcho, deputado federal Nelson Marchezan Júnior, cogitar a saída do partido da gestão José Ivo Sartori (PMDB), membros da bancada tucana na Assembleia Legislativa criticaram a postura do dirigente. Na convenção estadual da legenda, Marchezan teria analisado que os tucanos têm ocupado poucos espaços na gestão Sartori.
Depois de o presidente do PSDB gaúcho, deputado federal Nelson Marchezan Júnior, cogitar a saída do partido da gestão José Ivo Sartori (PMDB), membros da bancada tucana na Assembleia Legislativa criticaram a postura do dirigente. Na convenção estadual da legenda, Marchezan teria analisado que os tucanos têm ocupado poucos espaços na gestão Sartori.
O crítico mais incisivo da posição de Marchezan foi o deputado Jorge Pozzobom. "O deputado Marchezan está brabo, porque quer mais cargos no governo, por isso está ameaçando romper (com o Palácio Piratini)", criticou. E garantiu: "Não há hipótese do PSDB deixar o governo, porque temos um projeto comum, onde os deputados estão fazendo um bom trabalho na Assembleia Legislativa, e o secretário Lucas Redecker (PSDB) está desempenhando bem o seu papel na Secretaria Estadual de Minas e Energia".
Marchezan disse que o PSDB "quer ter mais participação no governo, mas isso não significa, em hipótese nenhuma, um maior número de cargos". "Não estamos planejando uma saída do governo. Mas temos nos reunido com o governador Sartori para discutir a nossa participação na gestão, nas decisões, no planejamento. Não tivemos grandes avanços. Alguns governos, como o do ex-governador Germano Rigotto (PMDB, 2003-2006), eram mais abertos a essas discussões", comparou o presidente estadual da legenda.
Segundo Pozzobom, falta legitimidade ao deputado Marchezan para decidir sobre o posicionamento dos tucanos gaúchos frente ao governo Sartori: "Quem cogitou essa hipótese foi o Marchezan. Ele é o presidente provisório (do PSDB gaúcho), não é o presidente definitivo, portanto, já lhe falta legitimidade para tratar disso. Afinal, quem pode decidir qualquer coisa relacionada ao PSDB e ao governo é a bancada estadual (dos tucanos)".
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