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Política

- Publicada em 15 de Março de 2016 às 19:03

Mercadante afirma que gravação foi deturpada

Gravado em conversas em que supostamente tenta evitar a delação do senador Delcídio Amaral (PT-MS), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT), reagiu ontem e disse que suas falas foram deturpadas. Ele tentou eximir a presidente Dilma Rousseff (PT) de qualquer responsabilidade no episódio. "A responsabilidade é só minha, a iniciativa foi minha", disse Mercadante, numa referência à reunião que fez com um assessor de Delcídio e que acabou integrando a delação do petista.
Gravado em conversas em que supostamente tenta evitar a delação do senador Delcídio Amaral (PT-MS), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante (PT), reagiu ontem e disse que suas falas foram deturpadas. Ele tentou eximir a presidente Dilma Rousseff (PT) de qualquer responsabilidade no episódio. "A responsabilidade é só minha, a iniciativa foi minha", disse Mercadante, numa referência à reunião que fez com um assessor de Delcídio e que acabou integrando a delação do petista.
O ministro disse que ofereceu ajuda a Delcídio por questão de "solidariedade pessoal", uma vez que as filhas do senador estavam sofrendo ataques na internet.
A conversa foi revelada ontem pela revista Veja. Mercadante rebateu a reportagem e disse que ela omitiu trechos. "Eu disse claramente, está no áudio: Não tenho nada a ver com a delação do Delcídio. Minha preocupação é zero. Não estou nem aí se vai delatar ou não. Está em 12 minutos e 15 segundos de transcrição", disse.
O ministro negou qualquer tentativa de interferir no processo contra Delcídio no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele leu trechos do áudio obtido pela revista e repetiu várias vezes uma parte em que diz que "não tem nada a ver" com a defesa do senador.
"Eu disse que só dá para fazer coisa na legalidade, na transparência. Vocês querem algo mais explícito do que isso? Eu só chamei para fazer um gesto para a família, e ele foi induzindo a conversa para uma outra pauta."
Mercadante negou que tenha disposição em deixar o Ministério da Educação. "Enquanto tiver a confiança da presidente Dilma, ficarei." O ministro afirmou que está à disposição da Justiça para prestar os esclarecimentos necessários.
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