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Economia

- Publicada em 14 de Março de 2016 às 22:08

Jaques Wagner descarta uso das reservas internacionais para fazer investimentos

Estadão Conteúdo
O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, descartou a possibilidade de o governo usar as reservas internacionais para fazer investimentos. "Se for o caminho, será para pagar dívida, mas não há nenhuma decisão a respeito", afirmou ele, explicando que isso "tem uma lógica". E emendou: "essa perspectiva de queima de reservas para investimento, essa hipótese está descartada. A outra hipótese, para abater dívida federal, é uma reflexão, mas não tem decisão tomada", justificou.
O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, descartou a possibilidade de o governo usar as reservas internacionais para fazer investimentos. "Se for o caminho, será para pagar dívida, mas não há nenhuma decisão a respeito", afirmou ele, explicando que isso "tem uma lógica". E emendou: "essa perspectiva de queima de reservas para investimento, essa hipótese está descartada. A outra hipótese, para abater dívida federal, é uma reflexão, mas não tem decisão tomada", justificou.
A cúpula do PT e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que deve assumir um ministério no governo Dilma, insistem na necessidade de usar um terço dos US$ 372 bilhões das reservas internacionais para a criação de um Fundo Nacional de Desenvolvimento e Emprego. A proposta consta no Programa Nacional de Emergência aprovado pela cúpula do PT no dia 26 de fevereiro, mas Dilma e o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, sempre resistiram à ideia.
Em entrevista, Wagner garantiu que não tem "guinada" na política econômica. "Consertar a economia com o impeachment é o pior remédio", declarou o ministro, acrescentando que "impeachment não é remédio nem para crise econômica, nem para impopularidade".
Na entrevista, o ministro informou que a expectativa é de que até dia 30 de março seja concluída renegociação da dívida dos Estados e municípios, além das dívidas com o BNDES. O governo sinalizou que poderá alongar em 20 anos o pagamento da dívida dos Estados com a União e em 10 anos, com o banco de fomento, além de um desconto nas prestações dos próximos dois anos. "É para dar fôlego lá na ponta", disse ele, ao explicar que, além da renegociação das dívidas, o governo pretende dar prosseguimento a obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), com objetivo de aumentar o emprego. "Para animar a economia tem de botar obra pública para rodar porque ela emprega, gira mercado e aumenta a massa salarial", justificou o ministro, insistindo que "não tem mágica". Segundo ele, "para chegar no desenvolvimento que a gente quer, temos de continuar fazendo esse processo de ajuste fiscal".
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