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Política

- Publicada em 10 de Março de 2016 às 19:29

Líderes de PSDB e PMDB no Senado se reaproximam

 Senador tucano Tasso Jereissati foto Moreira Mariz Agência Senado

Senador tucano Tasso Jereissati foto Moreira Mariz Agência Senado


MOREIRA MARIZ/AGÊNCIA SENADO/JC
Integrantes da cúpula do PSDB e as principais lideranças do PMDB do Senado selaram reaproximação em busca de uma "alternativa" para uma saída da atual crise política e econômica do País.
Integrantes da cúpula do PSDB e as principais lideranças do PMDB do Senado selaram reaproximação em busca de uma "alternativa" para uma saída da atual crise política e econômica do País.
A decisão foi firmada na noite de terça-feira, em um jantar patrocinado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), em Brasília, que ocorreu horas depois de os mesmos peemedebistas se reunirem com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na residência oficial do Senado.
Da parte dos tucanos, estiveram presentes o presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves; o líder do PSDB no Senado, senador Cássio Cunha Lima; e os senadores Tasso Jereissati, José Serra e Aloysio Nunes. Do lado dos peemedebistas, compareceram o presidente do Senado, Renan Calheiros; o líder do partido na Casa, senador Eunício Oliveira; e o senador Romero Jucá.
"É o momento de maior aproximação das forças políticas para buscar uma solução para o País. Mas nenhum cenário foi decidido como o mais próximo, o mais viável, porque senão não agrega outras forças. Não podemos ficar paralisados vendo o País derretendo", afirmou Eunício Oliveira na saída do encontro.
"O PMDB e o PSDB caminham juntos na busca de um entendimento para o País, não é contra ninguém. Não dá para dizer que o PMDB e o PSDB se juntaram agora para derrubar a Dilma, para fazer o impeachment, não é verdade", emendou.
Segundo senadores dos dois partidos que estiveram no jantar, "todos os cenários" foram traçados, como o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), a cassação da chapa presidencial Dilma/Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e até a própria permanência da presidente. "É um momento de conversa. Conversei inclusive hoje com ela (presidente Dilma)", afirmou Renan.
"Não há um consenso ainda de qual é a saída. O consenso é que nós vamos trabalhar juntos, encontrar uma saída, e é essencial aglutinar mais forças políticas para caminhar rapidamente para uma solução", afirmou o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), anfitrião do jantar. Os tucanos querem se reaproximar do PMDB no momento em que o principal aliado do governo começa a dar sinais de um possível novo afastamento do Palácio do Planalto.
Segundo interlocutores, Aécio Neves aposta que o PMDB saia mais oposicionista na convenção deste sábado, o que aceleraria a reaproximação do tucanos iniciada com o jantar de ontem.
A dificuldade maior inicialmente para a reaproximação é o fato de setores do PMDB apresentarem certa resistência a Aécio em razão de o PSDB ter focado suas últimas ações no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em que os tucanos pedem a cassação da chapa presidencial de Dilma, o que inclui também a queda do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB).
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