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protestos

- Publicada em 10 de Março de 2016 às 22:07

Atos pró e contra Dilma marcam o domingo

 Manisfestação Fora Dilma - Reprodução Facebook

Manisfestação Fora Dilma - Reprodução Facebook


REPRODUÇÃO FACEBOOK/DIVULGAÇÃO/JC
Partidos políticos e movimentos sociais marcaram para esse domingo manifestações contra e a favor a presidente Dilma Rousseff (PT) em várias cidades do Brasil. Em Porto Alegre, os protestos devem levar milhares de pessoas às ruas. Com o acirramento dos ânimos nesta quinta-feira quando o Ministério Público de São Paulo pediu a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , a Brigada Militar pretende tomar providências para evitar conflitos.
Partidos políticos e movimentos sociais marcaram para esse domingo manifestações contra e a favor a presidente Dilma Rousseff (PT) em várias cidades do Brasil. Em Porto Alegre, os protestos devem levar milhares de pessoas às ruas. Com o acirramento dos ânimos nesta quinta-feira quando o Ministério Público de São Paulo pediu a prisão preventiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) , a Brigada Militar pretende tomar providências para evitar conflitos.
De um lado, os protestos que apoiam o impeachment da presidente são organizados pelo Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua (VPR), com o apoio de políticos que fazem oposição ao governo federal, como por exemplo os deputados federais Nelson Marchezan Júnior (PSDB) e Darcísio Perondi (PMDB). O grupo também divulgou o ato em outdoors pela cidade.
Os manifestantes devem se reunir no parque Moinhos de Vento (Parcão), às 15h. Na página do facebook do VPR, destinada a divulgar o evento deste domingo, mais de 7,4 mil pessoas tinham confirmado presença até a quinta-feira; na página do MBL, mais de 11 mil. 
"O Brasil, imerso em uma crise que tende a piorar, deve ir às ruas no próximo domingo para mostrar que a passividade diante da corrupção não existe mais. Não tem mais como a Dilma e o Lula esconderem os crimes de responsabilidade que cometeram contra o Brasil debaixo dos panos", comentou o porta-voz do VPR em Porto Alegre, Antônio Gornatti.
Perondi que participou dos três protestos do MBL e VPR na Capital em 2015 vê uma diferença entre as manifestações realizadas naquela ocasião e a marcada para este domingo. "No ano passado, as ruas e o parlamento não estavam em consonância. Agora, houve o casamento entre o Congresso Nacional e as ruas em torno do processo de impeachment da presidente Dilma", avaliou o peemedebista. 
De outro lado, o PT, centrais sindicais e movimentos sociais articulam uma manifestação em defesa de Dilma e do ex-presidente Lula. O ato um "coxinhaço" está marcado para as 12h, no Parque Farroupilha (Redenção). Até a quinta-feira, a página do evento tinha mais de mil pessoas confirmadas. Nesta quinta-feira, deputados estaduais petistas e líderes sindicais se reuniram com o secretário estadual de Segurança, Wantuir Jacini, e comandantes da Brigada Militar (BM) para garantir a segurança do "coxinhaço".
Segundo o presidente estadual do PT, Ary Vanazzy, os correligionários explicaram que "vai ser um ato pacífico, democrático, e vai respeitar o local escolhido pelo outro movimento". Vanazzi disse que "a ideia é ocupar o espaço público com atividades culturais, falas de lideranças, para promover o debate sobre a democracia". Além disso, segundo o presidente do PT, Jacini prometeu que a polícia vai cuidar para que os dois protestos ocorram em segurança. Por isso, as lideranças pró-Dilma resolveram manter o ato em algumas capitais, as lideranças decidiram trocar a data dos protestos. "Cidades, como São Paulo, vão começar uma vigília amanhã, a favor da democracia. Afinal, estamos convencidos de que alguns setores querem dar o golpe a qualquer custo", falou Vanazzi. 
Segundo assessoria da BM, vai haver uma operação para evitar conflitos. As medidas de segurança devem ser elaboradas hoje, com possibilidade de trancamento de ruas entre o Parcão e a Redenção, para evitar que as duas manifestações se encontrem.

Mobilizações pró-petista são adiadas em seis capitais

 Manisfestação Fora Dilma - Reprodução Facebook

Manisfestação Fora Dilma - Reprodução Facebook


REPRODUÇÃO FACEBOOK/DIVULGAÇÃO/JC
As manifestações de apoio à presidente Dilma Rousseff (PT) previstas para este domingo foram transferidas para o final da próxima semana em pelo menos seis capitais brasileiras. Apesar de os organizadores (representantes de movimentos culturais ligados a partidos de esquerda, entre eles o PT) não terem informado o motivo do adiamento oficialmente, um dos organizadores admitiu que a decisão foi tomada para evitar possíveis confrontos com manifestantes pró-impeachment.
As capitais que transferiram a data são Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e São Luís. Em alguns casos, houve o pedido da polícia para a transferência da data, como por exemplo o que aconteceria na capital paulista, onde as manifestações a favor e contra Dilma aconteceriam a cerca de 2 quilômetros de distância uma da outra.
"Nossa orientação é não ir na Paulista no dia 13. Aliás, esperamos que o governador (Geraldo Alckmin, PSDB) dê a mesma proteção para a nossa manifestação que está dando para o ato de domingo", disse o presidente do PT de São Paulo, Emídio Souza.
Além das questões de segurança, os organizadores querem mais tempo para estruturar o evento, que contará com shows e presenças de artistas.