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Política

- Publicada em 07 de Março de 2016 às 18:49

Congresso obstruirá votações até início da comissão que analisará afastamento

Líderes da oposição na Câmara dos Deputados anunciaram ontem que opositores no Senado também obstruirão as votações a partir desta semana, até que a comissão especial do impeachment seja instalada na Câmara. Deputados opositores também fecharam questão e vão defender que a comissão especial só seja instalada após o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar os embargos declaratórios protocolados pela Câmara, questionando os ritos do processo.
Líderes da oposição na Câmara dos Deputados anunciaram ontem que opositores no Senado também obstruirão as votações a partir desta semana, até que a comissão especial do impeachment seja instalada na Câmara. Deputados opositores também fecharam questão e vão defender que a comissão especial só seja instalada após o Supremo Tribunal Federal (STF) julgar os embargos declaratórios protocolados pela Câmara, questionando os ritos do processo.
"O que a sociedade brasileira espera do Congresso é a instalação da comissão processante do impeachment, e o Senado, em solidariedade a esse sentimento nacional e a nossa atitude na Câmara, vai fazer um trabalho na mesma direção", afirmou o líder do PSDB na Câmara, deputado Antônio Imbassahy. A ideia da oposição é paralisar todas as votações, até mesmo a de projetos de autoria ou defendidos por parlamentares opositores.
Imbassahy disse que, apesar de querer que o impeachment seja julgado o mais rápido possível, a oposição esperará o julgamento dos embargos declaratórios pelo Supremo. Os líderes opositores apostam que o STF aceitará os embargos e mudará de posição, permitindo que a comissão especial seja instalada por meio de voto secreto e que sejam aceitam chapas avulsas. Caso isso aconteça, eles defenderão que sejam mantidos os mesmos integrantes da comissão eleita em dezembro.
Para tentar acelerar o julgamentos dos embargos, líderes da oposição vão ao STF nesta semana. O líder do PPS, Rubens Bueno, ficará responsável por fazer a interlocução entre o STF e os parlamentares da oposição.
A oposição também anunciou que só protocolará o aditamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) após a delação premiada do ex-líder do governo no Senado Delcídio Amaral (PT-MS) ser homologada pela Justiça.
A espera foi solicitada pelos juristas que elaboraram o requerimento inicial e que farão o aditamento: Miguel Reale Júnior, Hélio Bicudo e Janaína Paschoal. Segundo os líderes, há uma expectativa de que a delação do petista seja fechada ainda nesta semana.
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