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Opinião

- Publicada em 29 de Março de 2016 às 16:57

O golpe é contra os trabalhadores e o Brasil

Se ainda pairava alguma dúvida, tudo ficou bem claro com o embarque das federações empresariais na aventura do golpe do impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT). O que levou o grande empresariado a pedir o afastamento de uma mulher reeleita democraticamente com 54 milhões de votos e sem nenhum crime de responsabilidade?
Se ainda pairava alguma dúvida, tudo ficou bem claro com o embarque das federações empresariais na aventura do golpe do impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT). O que levou o grande empresariado a pedir o afastamento de uma mulher reeleita democraticamente com 54 milhões de votos e sem nenhum crime de responsabilidade?
Certamente não foi o combate à corrupção. Nunca houve, como atualmente, tantas operações da Polícia Federal (PF), tantas investigações do Ministério Público e tantas prisões de suspeitos de praticar crimes. Isso ocorre graças a leis aprovadas nos governos Lula e Dilma, que ampliaram a atuação dos agentes públicos. É preciso apurar e punir todos os culpados, sem poupar ninguém.
Aliás, a corrupção nunca preocupou as elites brasileiras. A roubalheira é histórica no País. A sonegação de impostos, por exemplo, foi banalizada, e não se vê nenhuma entidade empresarial fazendo campanha para extinguir essa prática. Por que será? Não foi à toa que a PF deflagrou a Operação Zelotes, que investiga um esquema milionário de corrupção de empresas autuadas por sonegação fiscal e previdenciária.
O que está movendo os golpistas não é apenas tirar a presidenta e inviabilizar a volta de Lula (PT) em 2018, mas é a aprovação de projetos que retiram direitos dos trabalhadores, como o que prevê a terceirização sem limites e o que estabelece a prevalência do negociado sobre o legislado, dentre outros.
Querem acabar com a CLT e ainda entregar o pré-sal e petróleo para as multinacionais. Sem a resistência do governo Dilma e com o perfil conservador do Congresso, fica mais fácil o ataque do capital para precarizar o trabalho, reduzir custos e aumentar os lucros.
Por isso, centrais sindicais e demais entidades comprometidas com a classe trabalhadora estão na luta em defesa da legalidade e da democracia, como forma de proteger as leis trabalhistas, os programas sociais e o patrimônio público. O golpe é contra os trabalhadores e o Brasil.
Secretário de Comunicação da CUT-RS
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