Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Opinião

- Publicada em 22 de Março de 2016 às 17:23

Mesa de bar & redes sociais

O escritor italiano Umberto Eco, recentemente falecido, detonou as redes sociais que dão voz e vez a uma legião de imbecis que antes tinham por tribuna a mesa de bar. O saudoso compositor Gonzaguinha, antes da internet, já cantava: Mesa de bar/É lugar para tudo que é papo da vida rolar/Do futebol, até a danada da tal da inflação/É coração, fantasia e realidade... Saúde pra gente, moçada, que a gente merece demais/Em torno de um copo a gente inventa um mundo melhor/Na mesa de um bar todo mundo é sempre o maior/É que mesa de bar é onde se toma um porre de liberdade.
O escritor italiano Umberto Eco, recentemente falecido, detonou as redes sociais que dão voz e vez a uma legião de imbecis que antes tinham por tribuna a mesa de bar. O saudoso compositor Gonzaguinha, antes da internet, já cantava: Mesa de bar/É lugar para tudo que é papo da vida rolar/Do futebol, até a danada da tal da inflação/É coração, fantasia e realidade... Saúde pra gente, moçada, que a gente merece demais/Em torno de um copo a gente inventa um mundo melhor/Na mesa de um bar todo mundo é sempre o maior/É que mesa de bar é onde se toma um porre de liberdade.
Confesso, possuo restrições à maioria dos veículos que deveriam propagar a cultura da educação e entretenimento, mas ficam em zona de conforto, a ler mensagens dos ouvintes e telespectadores, sem filtrar. Umberto Eco tinha razão.
O mediano acredita que opiniões contrárias às suas são de direita. A maioria desconhece a história: eram posições políticas dos ocupantes das cadeiras da Assembleia Nacional Constituinte na França de Luiz XVI ao final do século XVIII burgueses à direita, que lutavam por mudanças sociais; pequenos burgueses, emergentes, à esquerda, que desejavam o fim dos privilégios e prevenir crises.
Essas questões pulverizaram por toda a parte, mas não de forma clara. Existem jornais, emissoras de rádio e televisão que assumem em seus editoriais posições claras para um dos lados. Outros são neutros. Mas dão total liberdade de opinião aos seus colaboradores. Segundo o que reza o §2º do art. 220 da Constituição Federal, é vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística. Ainda há liberdade. Observem as manifestações das ruas. Geralmente quando o partido político é poderoso, são vistos como de direita.
Por óbvio, os demais, especialmente de menor expressão, recebem o rótulo de esquerda. Claro que há exceções, mas partimos da regra geral. Logo, nada tem a ver com posições pessoas, e sim de partidos no poder cuja luta é a perpetuação. Eco amplificou o cantar do Gonzaguinha na Mesa de bar.
Escritor
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO