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Opinião

- Publicada em 01 de Março de 2016 às 17:12

Os caras de pau, nos ônibus

É bem conhecido aquele aviso nos ônibus, reservando assentos para idosos, gestantes, mães com filhos ao colo, e deficientes. E, entre os lugares referidos, há os mais preferenciais ainda, localizados na parte da frente dos veículos, antes da roleta do cobrador. Parece muito claro tratarem-se de locais destinados a quem tenha mais problemas de mobilidade. Já tendo passado dos oitenta, incluído há muito nas tais de preferências, acostumei-me a observar que, lamentavelmente, há os que desconsideram os problemas alheios, por se enquadrarem, ao pé da letra, nas categorias já citadas. É comum vermos passageiros já entrarem no veículo buscando desfrutar das tais de preferências especiais. E são vistas pessoas, de pouco mais de 60 anos, afeitas às mordomias, não estarem nem aí para as pessoas obesas, com dificuldade ou até impossibilidade de passar na roleta. Assim, indivíduos com criança no colo, mulheres em adiantado estado de gravidez, pessoas com impedimentos físicos temporários ou permanentes, ficam constrangidos a buscar lugar mais ao fundo do veículo. Seria importante que as pessoas se imaginassem como se limitadas fossem e, de coração, considerassem que sempre há os que mais necessitam dos tais assentos, especialmente localizados junto à porta de entrada, facilitando-lhes, também, a saída.
É bem conhecido aquele aviso nos ônibus, reservando assentos para idosos, gestantes, mães com filhos ao colo, e deficientes. E, entre os lugares referidos, há os mais preferenciais ainda, localizados na parte da frente dos veículos, antes da roleta do cobrador. Parece muito claro tratarem-se de locais destinados a quem tenha mais problemas de mobilidade. Já tendo passado dos oitenta, incluído há muito nas tais de preferências, acostumei-me a observar que, lamentavelmente, há os que desconsideram os problemas alheios, por se enquadrarem, ao pé da letra, nas categorias já citadas. É comum vermos passageiros já entrarem no veículo buscando desfrutar das tais de preferências especiais. E são vistas pessoas, de pouco mais de 60 anos, afeitas às mordomias, não estarem nem aí para as pessoas obesas, com dificuldade ou até impossibilidade de passar na roleta. Assim, indivíduos com criança no colo, mulheres em adiantado estado de gravidez, pessoas com impedimentos físicos temporários ou permanentes, ficam constrangidos a buscar lugar mais ao fundo do veículo. Seria importante que as pessoas se imaginassem como se limitadas fossem e, de coração, considerassem que sempre há os que mais necessitam dos tais assentos, especialmente localizados junto à porta de entrada, facilitando-lhes, também, a saída.
Enquanto tal consciência não atingir a maioria das pessoas, parece-me que os beneficiários, na prática, serão os legítimos "caras de pau", embora seja improvável que alguém tenha tido a ideia de uma reserva assim para eles.
Engenheiro civil
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