As marcas mais lembradas e preferidas de
gestores e formadores de opinião do RS.

Marcas de Quem Decide por um Brasil Melhor



Vitor Augusto Koch Vitor Augusto Koch
Presidente FCDL-RS, vitoraugustokoch@ terra.com.br
A posição conquistada pela FCDL-RS na 18ª edição da consagrada pesquisa Marcas de Quem Decide, promovida pelo Jornal do Comércio e executada pela Qualidata, foi motivo de orgulho e comemoração por parte de nossos associados, dirigentes e colaboradores. Afinal, este é o segundo ano consecutivo em que somos a marca mais lembrada e preferida do varejo na categoria de entidades empresariais.
Consideramos fundamental deixar claro que nosso júbilo é surpreendente. Há vários anos estamos em uma incessante rota de ascensão na memória dos gaúchos e certamente pretendemos ir mais longe.
O trabalho nesta direção iniciou em 2007, quando tomamos a iniciativa de reunir a classe lojista gaúcha e consolidamos um mapa estratégico realista para atuação no Rio Grande do Sul.
Formalizado o planejamento, partimos para a conquista dos objetivos, sempre zelosos pela sustentabilidade financeira da Entidade e adequação das ações específicas de acordo com a permanente releitura da realidade, priorizando o discernimento entre impulsividade e posicionamentos realmente estruturais, voltados à construção de um futuro melhor.
Estas são regras básicas para consolidar a marca em qualquer atividade econômica, institucional e social.
Hoje o mundo, o Brasil e o Rio Grande do Sul contam com marcas seculares que souberam construir sua história sempre priorizando a responsabilidade orçamentária e a conexão permanente com a realidade da economia e sua influência no público-alvo. Esta afirmação pode ser percebida a partir de ícones que ficaram pelo caminho: Varig, Indústrias Matarazzo, Panam, dentre outras, deixaram de existir porque em algum momento se desconectaram da realidade ou se equivocaram nas medidas necessárias para garantir a sustentabilidade econômica e administrativa das empresas por trás da marca.
Este raciocínio também é pertinente para explicar o êxito ou fracasso de nações inteiras. O sucesso dos Estados Unidos, Japão, Alemanha, Inglaterra, Suíça, Coreia do Sul, Chile, e outros, ocorreu simplesmente porque por detrás da grandiosa marca que define a nação, existiu um planejamento e regras de direitos e responsabilidades garantidoras da construção do futuro.
Especialmente no momento atual não podemos deixar de olhar para o Brasil à luz destes conceitos. Se hoje estamos diante, talvez, da pior crise de governabilidade da história do país, é porque a sociedade não foi competente o suficiente para exigir a concretização das realizações idealizadas pelas lideranças; ou então grande parte das lideranças históricas não foi devidamente responsável ao propor sonhos e metas descompassadas ou desconexas da realidade.
Nos últimos dias estamos convivendo com a exacerbação das frustrações derivadas da equivocada construção histórica da Marca Brasil.
As notícias vergonhosas que recheiam os jornais são apenas a consequência de termos permitido que palavras bonitas, mas irreais, ficassem à frente de princípios básicos para o sucesso de qualquer sociedade: responsabilidade orçamentária e fiscal; liberdade para empreender; prioridade ao desenvolvimento do conhecimento; e segurança.
Mais fundamental do que protestar, é planejar a reconstrução da Marca Brasil de forma realmente confiável. Este é o grande desafio da nossa geração; e não podemos deixar de enfrentá-lo e vencê-lo.

Publicado em 28/03/2016.