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Internacional

- Publicada em 30 de Março de 2016 às 16:13

Governo e guerrilheiros do ELN anunciam início das negociações de paz

A Colômbia e a guerrilha do Exército da Libertação Nacional (ELN) o segundo maior grupo rebelde do país anunciaram ontem que irão iniciar as negociações formais de paz, aumentando as expectativas para um fim definitivo a meio século de violência política no país.
A Colômbia e a guerrilha do Exército da Libertação Nacional (ELN) o segundo maior grupo rebelde do país anunciaram ontem que irão iniciar as negociações formais de paz, aumentando as expectativas para um fim definitivo a meio século de violência política no país.
O governo manteve negociações preliminares no Equador com o ELN por mais de um ano. Os negociadores dos dois lados anunciaram a decisão em uma coletiva de imprensa em Caracas, capital da Venezuela, onde as negociações serão formalizadas. O governo vem negociando há três anos em Havana com o maior grupo rebelde colombiano: as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
O ELN, que o governo dos EUA classifica como um grupo terrorista, tem uma força de combate estimada em cerca de 1.500 homens e se utiliza de extorsões e sequestros para financiar sua insurgência. Sua principal base de operações é na Colômbia oriental, ao longo da fronteira com a Venezuela, onde está o maior oleoduto. O grupo recentemente libertou dois reféns, uma pré-condição para formalizar negociações.
O grupo, fundado por padres católicos radicais, há muito se orgulhava de ser mais ideologicamente puro do que as Farc. Ao contrário da base camponesa das Farc, o ELN compartilha uma tradição com outras insurgências de esquerda na América Latina que foram formadas por alunos de áreas urbanas e intelectuais na esteira da Revolução Cubana. A guerra civil de longa duração na Colômbia já matou mais de 200 mil pessoas.
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