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Internacional

- Publicada em 28 de Março de 2016 às 10:51

Fidel Castro diz que Cuba "não precisa de presentes" dos EUA

Fidel Castro criticou as declarações de Barack Obama em Cuba

Fidel Castro criticou as declarações de Barack Obama em Cuba


ALEX CASTRO/CUBADEBATE.CU/AFP/JC
Agência Brasil
O ex-presidente cubano Fidel Castro afirmou que Cuba não vai esquecer as confrontações do passado com os Estados Unidos e que a ilha "não precisa de presentes" do vizinho do Norte. "Não precisamos que o império nos dê nenhum presente", afirmou o líder da Revolução Cubana, de 89 anos, que está fora do poder desde 2006.
O ex-presidente cubano Fidel Castro afirmou que Cuba não vai esquecer as confrontações do passado com os Estados Unidos e que a ilha "não precisa de presentes" do vizinho do Norte. "Não precisamos que o império nos dê nenhum presente", afirmou o líder da Revolução Cubana, de 89 anos, que está fora do poder desde 2006.
A informação está num texto publicado nesta segunda-feira (28), nos veículos oficiais cubanos - uma semana depois da visita do presidente norte-americano, Barack Obama, a Havana. "Nossos esforços serão legais e pacíficos, porque nosso compromisso é com a paz e a fraternidade de todos os seres humanos que vivem no planeta", acrescentou no longo texto, intitulado Irmão Obama.
Sobre o discurso do presidente norte-americano na terça-feira (22) em Havana, Fidel Castro escreve que, ao falar de "esquecer o passado e olhar para o futuro", Obama recorreu "às palavras mais melosas" e que os cubanos correram "risco de um enfarte" ao ouvir Obama falar de cubanos e norte-americanos como "amigos, família e vizinhos", citando uma longa lista de problemas passados entre os dois países.
"Que ninguém se iluda quanto ao fato de que o povo deste país nobre e desinteressado renunciará à glória e aos direitos, à riqueza espiritual adquirida pelo desenvolvimento da educação, a ciência e a cultura", afirmou.
Fidel Castro criticou igualmente as palavras de Obama sobre "enterrar os últimos vestígios da Guerra Fria", avançando com a "modesta sugestão" de que Obama "reflita e não tente teorizar sobre a política cubana".
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