Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Internacional

- Publicada em 16 de Março de 2016 às 19:21

Presidente quer alterar lei antiterrorismo para incluir jornalistas

O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, quer redefinir a lei antiterrorismo do país de modo que ações legais possam ser tomadas contra aqueles que incitem ou apoiem o terror, incluindo jornalistas, legisladores e acadêmicos. O anúncio ocorreu depois que um ataque em Ancara, no domingo (13), deixou 37 mortos. Em discurso no palácio presidencial, nesta quarta-feira (16), Erdogan disse que aqueles que apoiam a morte de inocentes não são tão diferentes daqueles que são terroristas.
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, quer redefinir a lei antiterrorismo do país de modo que ações legais possam ser tomadas contra aqueles que incitem ou apoiem o terror, incluindo jornalistas, legisladores e acadêmicos. O anúncio ocorreu depois que um ataque em Ancara, no domingo (13), deixou 37 mortos. Em discurso no palácio presidencial, nesta quarta-feira (16), Erdogan disse que aqueles que apoiam a morte de inocentes não são tão diferentes daqueles que são terroristas.
Segundo a agência de notícias Reuters, um oficial do governo disse que a Turquia está trabalhando no alargamento do conceito de "crime de terror" para incluir pessoas que utilizam a mídia para apoiar ou incitar atos de violência. Depois do anúncio do presidente, incursões policiais contra o terrorismo ocorreram pelo país e 47 suspeitos foram presos.
A Anadolu, agência oficial de notícias do país, reportou que pelo menos 20 pessoas, dentre elas advogados, foram detidas em Istambul, acusadas de terem ligações com o Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), maior suspeito do ataque.
Em operação contra o PKK em Kahramanmaras, a sudeste do país, 17 pessoas foram presas. Outras dez foram detidas na província de Manisa, incluindo líderes do Partido Democrático do Povo (HDP), de oposição ao governo e pró-PKK. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo atentado.
Folhapress
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO