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Internacional

- Publicada em 13 de Março de 2016 às 15:28

Copiloto da Germanwings derrubou avião propositalmente, diz relatório

O copiloto Andreas Lubitz jogou intencionalmente o avião da Germanwings nos Alpes franceses, um incidente que matou todas as 150 pessoas que estavam a bordo do voo 9525, que viajava de Barcelona, na Espanha, para a cidade de Duesseldorf, na Alemanha, de acordo com o relatório divulgado ontem por especialistas aéreos franceses. A investigação confirmou ainda que Lubitz tinha problemas psiquiátricos.
O copiloto Andreas Lubitz jogou intencionalmente o avião da Germanwings nos Alpes franceses, um incidente que matou todas as 150 pessoas que estavam a bordo do voo 9525, que viajava de Barcelona, na Espanha, para a cidade de Duesseldorf, na Alemanha, de acordo com o relatório divulgado ontem por especialistas aéreos franceses. A investigação confirmou ainda que Lubitz tinha problemas psiquiátricos.
Meia hora depois da decolagem, no dia 24 de março de 2015, o piloto Patrick Sondenheimer entregou o controle do avião para Lubitz e foi ao banheiro. Quando voltou, encontrou a cabine trancada por dentro. Lubitz, ao que parece, tinha desativado o código de segurança, que permitia ao piloto abrir a porta. Pouco depois, o Airbus A320 caiu perto da aldeia francesa de Le Vernet.
Os investigadores analisaram os registros de vários médicos consultados por Lubitz nos meses anteriores à tragédia e concluíram que o copiloto sofria de "episódio psicótico depressivo". No período, Lubitz visitou 41 médicos, principalmente oftalmologistas. Nenhum alertou que ele não poderia voar.
Segundo Remi Jouty, diretor da agência de investigação aérea francesa, Lubitz estava tomando antidepressivos na época do incidente devido à depressão e a tendências suicidas. Ainda assim, o copiloto renovou o seu certificado para voar em novembro de 2014.
No entanto, Jouty destacou que os médicos tinham a informação necessária para que a Germanwings e as autoridades de aviação proibissem Lubitz de voar, mas que, por causa da proteção do segredo médico principal fator de confiança dos pacientes , nada foi revelado. Em seguida, o investigador defendeu a importância de "encontrar um equilíbrio entre a confidencialidade e a segurança pública". "É uma questão global que precisa ser discutida", disse.
O relatório mostrou também que Sondenheimer usou uma barra de ferro e um tanque de oxigênio para tentar quebrar a porta do "cockpit". Diante disso, os investigadores salientaram a necessidade de novas regras relacionadas à porta da cabine, pois Lubitz conseguiu trancar o piloto para fora graças às medidas para impedir que passageiros consigam acessar os controles de um avião.
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