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Internacional

- Publicada em 02 de Março de 2016 às 14:49

Socialistas não conseguem apoio

 Leader of the Spanish Socialist Party (PSOE) and candidate for prime minister, Pedro Sanchez (L) speaks from his seat at Las Cortes in Madrid on March 2, 2016 during a parliamentary debate to vote through a prime minister and allow the country to finally get a government.  The parliamentary session is a key step towards trying to unblock nearly 11 weeks of political stalemate since inconclusive December elections resulted in a hung parliament divided among four main parties, none of which won enough seats to govern alone.

Leader of the Spanish Socialist Party (PSOE) and candidate for prime minister, Pedro Sanchez (L) speaks from his seat at Las Cortes in Madrid on March 2, 2016 during a parliamentary debate to vote through a prime minister and allow the country to finally get a government. The parliamentary session is a key step towards trying to unblock nearly 11 weeks of political stalemate since inconclusive December elections resulted in a hung parliament divided among four main parties, none of which won enough seats to govern alone.


GERARD JULIEN/AFP/JC
O Partido Socialista Obrero Español (Psoe) saiu derrotado em sua primeira tentativa de formar um governo após as eleições de dezembro. A legenda liderada por Pedro Sánchez angariou 130 votos a favor do governo, ante 219 votos contrários e uma abstenção. Uma nova tentativa deve ser feita amanhã.
O Partido Socialista Obrero Español (Psoe) saiu derrotado em sua primeira tentativa de formar um governo após as eleições de dezembro. A legenda liderada por Pedro Sánchez angariou 130 votos a favor do governo, ante 219 votos contrários e uma abstenção. Uma nova tentativa deve ser feita amanhã.
A derrota do Psoe pode ser atribuída ao voto contrário de duas legendas, o Partido Popular (PP) e o Podemos. Somados, ambos têm 192 das 350 vagas do Parlamento.
O primeiro-ministro Mariano Rajoy, do Partido Popular (PP), de centro-direita, afirmou mais cedo, diante do Parlamento, que o plano de governo de Sánchez "não podia ser levado a sério". Já o líder do movimento de esquerda Podemos, Pablo Iglesias, que conta com 69 deputados em sua bancada, também orientou seu grupo a votar contra Sánchez por considerar que ele "não está pronto para liderar um governo genuinamente de esquerda".
Para ser eleito primeiro-ministro, Sánchez necessita dos votos da maioria absoluta do Congresso de 350 deputados, ou 176 votos. Mas o Psoe, que obteve 90 representantes nas eleições de 20 de dezembro, só garantiu o apoio do novo partido de centro Ciudadanos, que possui 40 nomes. Sánchez tenta atrair o apoio do Podemos, mas o grupo de esquerda exigiu como condição a ruptura com o Ciudadanos, considerado pelo Podemos muito à direita no espectro político.
O Partido Popular, que governa o país desde 2011, ficou em primeiro nas eleições, mas perdeu a maioria que possuía no Parlamento, principalmente diante da desilusão dos eleitores pelas medidas econômicas de austeridade e pelos numerosos escândalos de corrupção. Rajoy, que comanda o país interinamente, disse que não poderia formar governo sem o apoio necessário. Caso Sánchez não ganhe nenhuma das votações, o Parlamento terá dois meses para apontar um governo. Se isso não ocorrer, haverá novas eleições em 26 de junho.
 
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