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- Publicada em 15 de Março de 2016 às 20:18

Médicos devem orientar pacientes a fazer exames de sífilis, hepatite e HIV

Médicos devem orientar os pacientes a fazerem exames de sífilis, HIV e hepatite B e C. A medida faz parte de uma nova recomendação do Conselho Federal de Medicina que passa a valer a partir desta terça-feira (15).
Médicos devem orientar os pacientes a fazerem exames de sífilis, HIV e hepatite B e C. A medida faz parte de uma nova recomendação do Conselho Federal de Medicina que passa a valer a partir desta terça-feira (15).
O objetivo é tentar aumentar o diagnóstico de doenças infecciosas no país, acelerar o tratamento dos pacientes e diminuir o risco de transmissão. "No Brasil, cerca de 25% dos casos de HIV são diagnosticados quando o paciente já está em estágio avançado de imunossupressão [com baixa atividade do sistema imunológico]", afirma o infectologista Dirceu Greco, membro da câmara técnica que estudou a medida.
Segundo o CFM, a recomendação é direcionada a todos os médicos do país, independentemente da especialidade. A ideia, informa o conselho, é que profissionais orientem os pacientes que ainda não tenham feito testes a realizá-los. O mesmo vale no caso das vacinas –caso da hepatite, por exemplo. Apesar de recomendada, a realização de exames, no entanto, não é obrigatória, informa.
O CFM orienta ainda que todos os casos de infecções confirmados sejam notificados às secretarias estaduais de saúde, respeitando "a privacidade, sigilo e confidencialidade". A medida ocorre em meio ao avanço de algumas infecções no país. Em sete anos, a quantidade de casos notificados de sífilis congênita (transmitida de mãe para filho) quase triplicou, e a estimativa do próprio governo federal é de avanço preocupante em 2016. Nota técnica do Ministério da Saúde projeta 41.752 casos de gestantes com sífilis neste ano e 22.518 em bebês caso a tendência persista.
Outro cenário que preocupa o governo é o crescimento na taxa de detecção de Aids entre jovens. Enquanto a taxa de detecção de Aids apresenta queda no Brasil, a epidemia continua a crescer entre os jovens. Em 2004, a taxa de detecção da doença entre pessoas de 15 a 24 anos era de 9,5 casos a cada 100 mil habitantes. Em 2014, esse índice passou para 13,4 casos a cada 100 mil habitantes -aumento de 41% no período.
Folhapress
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