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Geral

- Publicada em 07 de Março de 2016 às 18:23

Para atrair universitários, instituições oferecem descontos e crédito privado

Enquanto os financiamentos estudantis pelo Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) têm caído no Brasil, a busca por outras alternativas - como a oferta de descontos e o volume de crédito dado por instituições particulares a universitários - aumenta.
Enquanto os financiamentos estudantis pelo Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) têm caído no Brasil, a busca por outras alternativas - como a oferta de descontos e o volume de crédito dado por instituições particulares a universitários - aumenta.
O número de universitários que abandonam o curso superou o de matriculados em 2014, segundo o jornal Folha de S.Paulo revelou nesta segunda(7). A crise econômica, a má qualidade de cursos universitários e da formação na educação básica estão entre as explicações.
Em 2014, foram firmados 732 mil contratos pelo Fies, contra 311 mil em 2015. No primeiro semestre de 2016, foram 250 mil novos financiamentos.
Sem divulgar números, a linha de crédito Pravaler, da Ideal Invest, disse que o volume de financiamentos aumentou cinco vezes em 2015 em relação ao ano anterior. Outras instituições financeiras também oferecem esse tipo de crédito.
Em geral, no modelo de financiamento privado, o estudante paga metade da mensalidade, além dos juros, durante o curso - o restante é quitado nos anos seguintes à formatura, num período equivalente aos anos estudados.
O site Quero Bolsa disse ter concedido 516,6 mil bolsas em 2015, contra 226,4 mil em 2014, um aumento de 128%. A página concede descontos de 10% a 80% em cerca de 400 faculdades brasileiras. A empresa informa que as matrículas elevam em 10% a receita das universidades privadas.
O setor privado passa por dificuldades. A redução de incentivos do governo e a crise econômica farão as instituições de ensino superior perderem 500 mil alunos em 2015 e 2016, segundo cálculos da Hoper Educação.
A estimativa do Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior estima queda neste ano de 170 mil matrículas só no Estado de São Paulo, contando o ensino presencial e o a distância.
Folhapress
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