Corrigir texto

Se você encontrou algum erro nesta notícia, por favor preencha o formulário abaixo e clique em enviar. Este formulário destina-se somente à comunicação de erros.

Geral

- Publicada em 07 de Março de 2016 às 21:48

Estado admite dever R$ 1,3 milhão a hospital de Taquara

Desde ontem pela manhã, o Hospital Bom Jesus, de Taquara, paralisou o atendimento a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O hospital é gerido pelo Sistema Mãe de Deus e é o único da cidade. De acordo com a prefeitura de Taquara, os pacientes precisam se dirigir a hospitais de cidades vizinhas, como Parobé e Igrejinha, uma vez que Taquara só possui postos de saúde.
Desde ontem pela manhã, o Hospital Bom Jesus, de Taquara, paralisou o atendimento a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O hospital é gerido pelo Sistema Mãe de Deus e é o único da cidade. De acordo com a prefeitura de Taquara, os pacientes precisam se dirigir a hospitais de cidades vizinhas, como Parobé e Igrejinha, uma vez que Taquara só possui postos de saúde.
Conforme o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), tentativas prévias procuraram evitar a paralisação. Foi dado aviso-prévio de 30 dias à administração, prazo que se esgotou em 21 de fevereiro. Mesmo assim, os médicos decidiram manter a assistência. Os valores foram saldados parcialmente totais de outubro e parciais de novembro de 2015, mas estão pendentes 50% do salário de novembro e honorários integrais de dezembro, janeiro e parte de fevereiro. O Bom Jesus possui cerca de 40 profissionais. O hospital está fechado para novos atendimentos, mas os pacientes internados seguem recebendo cuidados.
A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou o atraso de R$ 1.343.600,00, referentes aos incentivos estaduais de dezembro do ano passado e janeiro deste ano. Por meio de nota, a pasta afirma que o esforço está concentrado no pagamento da folha dos servidores estaduais e no pagamento da dívida com a União. "O pagamento dos incentivos de dezembro de 2015 deve ser realizado próximo ao dia 15 de março."
Ainda de acordo com a nota, a SES "entende que o atraso de repasses para as Santas Casas e hospitais filantrópicos afeta diretamente o pagamento dos funcionários dessas instituições e está lutando para manter, mesmo com toda a crise financeira e econômica que assola o País, em especial o Rio Grande do Sul, os pagamentos com o menor atraso possível".
O prefeito de Taquara, Tito Livio Jaeger Filho, se mostra cético com relação à promessa. "Queremos saber quanto será repassado, e quando. Por vezes, o Estado promete uma data e não cumpre", pondera. De acordo com o prefeito, a prefeitura investe R$ 300 mil e o hospital atende a 300 mil pessoas de toda a região. "Sem o dinheiro do Estado, não temos como manter os funcionários e a UTI", lamenta Jaeger.
Conteúdo Publicitário
Leia também
Comentários CORRIGIR TEXTO