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- Publicada em 07 de Março de 2016 às 17:04

OMS reúne especialistas para discutir medidas de combate ao zika

A Organização Mundial de Saúde (OMS) vai reunir especialistas, a partir desta segunda-feira, para identificar as prioridades de pesquisa que possam levar ao desenvolvimento de uma vacina contra o vírus zika.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) vai reunir especialistas, a partir desta segunda-feira, para identificar as prioridades de pesquisa que possam levar ao desenvolvimento de uma vacina contra o vírus zika.
O Comitê de Emergência da OMS vai rever a "informação em evolução sobre a doença" e as suas recomendações sobre as viagens e o comércio no que é considerada temporada de maior transmissão do vírus no Hemisfério Sul.
Entre os participantes do encontro está o médico Jorge Kalil, diretor do Instituto Butantan, de São Paulo. Ele vai comandar um dos painéis de debate na terça-feira sobre as tecnologias médicas para combater o vírus. Nesta segunda-feira, primeiro dia da reunião, os especialistas vão avaliar a situação do conhecimento científico sobre a doença e suas implicações na saúde pública.
Na terça e na quarta-feira, o grupo vai debater as medidas para combater o vírus, como diagnóstico, vacinas, controle do vetor, o mosquito Aedes Aegypt e medidas terapêuticas. Na última sexta-feira, a OMS havia afirmado que há um acúmulo de evidências da relação entre o zika e a microcefalia e a síndrome de Guillain-Barré.
Bruce Aylward, diretor executivo da OMS para Epidemias e Emergências de Saúde, disse que estudos recentemente publicados pela "Lancet" sobre microcefalia e pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos sobre Guillain-Barré reforçaram a responsabilidade do vírus com relação às duas doenças.
"Desde que foi declarada emergência de saúde pública (pela OMS) em fevereiro, continua a se acumular a evidência de que pode haver uma relação causal ", explicou Aylward, em entrevista coletiva em Genebra.
Cientistas franceses, em um estudo retrospectivo de um surto de Zika na Polinésia Francesa, em 2013-2014, disseram, na semana passada, que ficou provada uma ligação entre zika e Guillain-Barré, sugerindo que pode haver um aumento de casos da síndrome.
Um estudo feito com nove mulheres grávidas dos Estados Unidos que viajaram para países onde o vírus estava circulando mostrou um número maior do que o esperado de infecções e anormalidades cerebrais em fetos, informaram autoridades de saúde dos EUA na semana passada.
"Estamos agora na época de maior transmissão do vírus da dengue no Hemisfério Sul, que começou um mês ou mais atrás. Como é o mesmo vetor, acreditamos que esta seria obviamente a de maior transmissão do zika também", afimou Aylward.
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