Todo mundo sabe que as perspectivas para o Brasil não são as mais animadoras, e o que mais se ouve por aí é gente dizendo que quer ir embora do País, construir uma vida lá fora e buscar um futuro bem mais promissor. Até aí, tudo bem. Concordo em gênero, número e grau.

Considerando que a vontade já existe, tem que parar para pensar, mas pensar de verdade na vida que se quer ter no exterior. Se apenas ir embora já é suficiente, ok. Trabalho não vai faltar, até porque mão de obra barata se precisa em todo lugar do mundo, e nada contra isso, pois todos os trabalhos são importantes.

Agora, se você quer construir uma carreira, um futuro, e não ser apenas mais um imigrante, o caminho é bem diferente. Talvez, nesse ponto, as realidades sejam equivalentes. Sem empenho, estudo e trabalho, não se consegue nada em parte nenhuma do mundo.

No Canadá, por exemplo, as áreas de engenharia, tecnologia e sustentabilidade têm, cada vez mais, altas demandas e, na mesma proporção, a oferta de cursos que vão desde o diploma à pós-graduação. Essas experiências colocam o estudante direto no mercado de trabalho, pois é totalmente hands on. Traduzindo: mãos à obra de verdade!

A Austrália também oferece diversas oportunidades para os aventureiros com pés no chão, já que, para conseguir aplicar ao visto, há um caminho tão longo quanto o tempo de voo para chegar lá. Estudantes que se matriculam em cursos de nível superior com duração de no mínimo dois anos estão aptos a aplicar ao visto de trabalho pós-estudos. Ele permite carga horária livre de trabalho e aumenta as chances de atuação em uma empresa australiana. Avaliando este cenário, chego à conclusão de que basta querer. É um investimento financeiro? Com certeza. E, como todos os investimentos, o lucro não é instantâneo. Tem que reconhecer a oportunidade, arriscar e apostar.

Quanto dinheiro e tempo nós investimos com coisas que não nos levam nem perto de onde queremos chegar? Pois é, então, agora é o momento de traçar um plano e apostar todas as fichas. Hands on!