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Fórmula 1

- Publicada em 17 de Março de 2016 às 22:08

Mercedes tenta manter hegemonia

 Team members of Mercedes AMG Petronas British driver Lewis Hamilton push his car down pit lane for scrutineering ahead of the Formula One Australian Grand Prix in Melbourne on March 17, 2016.  / AFP PHOTO / Paul Crock / IMAGE RESTRICTED TO EDITORIAL USE - STRICTLY NO COMMERCIAL USE

Team members of Mercedes AMG Petronas British driver Lewis Hamilton push his car down pit lane for scrutineering ahead of the Formula One Australian Grand Prix in Melbourne on March 17, 2016. / AFP PHOTO / Paul Crock / IMAGE RESTRICTED TO EDITORIAL USE - STRICTLY NO COMMERCIAL USE


PAUL CROCK/AFP/JC
Com a liberação do circuito de Albert Park, em Melbourne, para os primeiros treinos livres para o Grande Prêmio da Austrália, a Fórmula 1 deu início, na noite desta quinta-feira, à temporada mais longa da história da categoria. Até o fim de novembro, o calendário vai ter um recorde de 21 corridas, duas a mais que no ano passado, com os retornos dos GPs da Alemanha e da Europa, que será disputado no Azerbaijão. A corrida no autódromo australiano está marcado para as 2h de domingo.
Com a liberação do circuito de Albert Park, em Melbourne, para os primeiros treinos livres para o Grande Prêmio da Austrália, a Fórmula 1 deu início, na noite desta quinta-feira, à temporada mais longa da história da categoria. Até o fim de novembro, o calendário vai ter um recorde de 21 corridas, duas a mais que no ano passado, com os retornos dos GPs da Alemanha e da Europa, que será disputado no Azerbaijão. A corrida no autódromo australiano está marcado para as 2h de domingo.
A expectativa é sobre a real possibilidade de a Ferrari acabar com a hegemonia da Mercedes. Lewis Hamilton inicia a temporada com grandes chances de conquistar seu terceiro título consecutivo e o quarto da carreira. O piloto britânico, porém, acredita que a escuderia italiana está em crescimento e pode ter "escondido o jogo", não mostrando todo o seu potencial durante a pré-temporada.
"Acho que, neste ano, todo o pelotão parece estar um pouco mais perto, mas, pessoalmente, acho que eles têm algo na manga neste fim de semana", disse Hamilton, que tem como companheiro de equipe o alemão Nico Rosberg.
A ameaça à soberania da Mercedes é o alemão Sebastian Vettel, que emplacou quatro títulos entre 2010 e 2013, pela Red Bull. A estrela da Ferrari faz parceria com o finlandês Kimi Raikkonen, responsável pelo último título da equipe, em 2007. Correndo por fora vem Fernando Alonso, campeão pela Renault em 2005 e 2006 e que decidiu trocar a Ferrari pela McLaren.
Entre os brasileiros, Felipe Nasr sabe que não poderá sonhar com altos voos. Com limitações orçamentárias, a Sauber foi uma das equipes que menos investiram para a temporada. Já a Williams, do veterano Felipe Massa, tenta emplacar como terceira força da F-1, como ocorreu nos dois últimos anos.
A novata norte-americana Hass pode se beneficiar da principal novidade nos GPs, assim com a francesa Renault, que volta à categoria. O treino classificatório ganhou um formato capaz de deixar a disputa por posições imprevisível. "Deve criar mais variação nas colocações e deixar os fãs mais empolgados", disse o diretor técnico da Mercedes, Paddy Lowe.
As sessões classificatórias continuam divididas em eliminatórias, Q1, Q2 e Q3. A diferença é que, no primeiro trecho de cada etapa, o piloto mais lento vai sair da disputa. Já na segunda parte, a cada 1min30s, o competidor de pior tempo estará fora. Esse processo vai permitir que somente dois continuem na pista para decidir a pole position até os instantes finais.
 

Novidades nos treinos prometem tornar disputa por posições mais imprevisível

O longo campeonato se contrapõe ao desafio de uma pré-temporada curta. As equipes não tiveram 12 dias de testes de inverno em Barcelona, como no ano passado, mas oito.
Mesmo estreante, a novata norte-americana Hass, assim com a francesa Renault, que volta à categoria, pode se beneficiar da principal novidade nos GPs. O treino classificatório tem um novo formato, capaz de deixar a disputa por posições mais imprevisível. "Deve criar mais variação nas colocações e deixar os fãs mais empolgados", disse o diretor-técnico da Mercedes, Paddy Lowe.
As sessões classificatórias continuam divididas em eliminatórias, Q1, Q2 e Q3. A diferença é que no primeiro trecho de cada etapa o piloto mais lento vai sair da disputa. Já na segunda parte, a cada 1min30s, o competidor de pior tempo estará fora. Esse processo vai permitir que somente dois continuem na pista para decidir a pole position até os instantes finais.
A estratégia para as provas terá mudanças principalmente pelas novidades nos pneus. A Pirelli, fornecedora da categoria, vai separar para cada corrida três tipos de compostos, e não dois, como em 2015. Os pilotos têm ainda uma quinta opção de composto. O ultramacio tem excelente pico de desempenho, mas uma vida útil menor. Esse tipo deve ser usado mais em pistas de rua e em um circuito como Mônaco, por exemplo, deve durar no máximo por 15 voltas.