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Economia

- Publicada em 22 de Março de 2016 às 19:20

Dólar cai 0,59% com leilão do BC e cena política

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O dólar retomou a trajetória de queda ontem, com os investidores dividindo as atenções entre o cenário político e os passos do Banco Central (BC) na política cambial. A deflagração de uma nova fase da Operação Lava Jato, o segundo leilão de swaps reversos e decisões desfavoráveis a Luiz Inácio Lula da Silva no STF estiveram entre as principais notícias do dia. A moeda norte-americana terminou o dia em baixa de 0,59%, cotada a R$ 3,5948 no mercado à vista.
O dólar retomou a trajetória de queda ontem, com os investidores dividindo as atenções entre o cenário político e os passos do Banco Central (BC) na política cambial. A deflagração de uma nova fase da Operação Lava Jato, o segundo leilão de swaps reversos e decisões desfavoráveis a Luiz Inácio Lula da Silva no STF estiveram entre as principais notícias do dia. A moeda norte-americana terminou o dia em baixa de 0,59%, cotada a R$ 3,5948 no mercado à vista.
O dólar subiu até R$ 3,6521 ( 0,99%) pela manhã, com os investidores à espera do leilão de contratos de swap reverso do BC. A operação, que equivale à compra de dólares e venda de taxa de juros pelo BC, consistiu na oferta de 14.500 contratos. Foram vendidos 10.000 contratos - 69% da oferta. Na véspera, o BC havia vendido 27,5% da oferta de 20 mil contratos.
A colocação parcial dos contratos de swap reverso fez o dólar perder fôlego, e a cotação virou para o negativo pouco depois, com o mercado voltando as atenções novamente ao cenário político. A percepção de enfraquecimento do governo Dilma Rousseff predominou, e a cotação chegou à mínima de R$ 3,5757 (-1,12%) pouco antes das 14 horas. Em um dia de negócios reduzidos, a Bovespa terminou a sessão em baixa de 0,32%, aos 51.010 pontos, puxada pelo desempenho negativo de ações específicas, como as do setor financeiro. O volume de negócios totalizou R$ 6,782 bilhões.
No mercado de ações, a queda da Bovespa foi relacionada essencialmente ao desempenho individual de determinados papéis ou setores. As ações do setor financeiro, como Itaú Unibanco ON (-1,49%), Banco do Brasil ON (-1,45%) e Bradesco PN (-1,04%) passaram por ajustes motivados pela realização de lucros recentes e devido à indicação de venda feita por um banco estrangeiro.
Já as ações da Petrobras terminaram em alta, apesar do prejuízo recorde de R$ 34,836 bilhões em 2015. O resultado foi 61% maior que a perda registrada em 2014, que havia ficado em R$ 21,587 bilhões. As ações abriram em queda, mas inverteram a tendência a partir de análises de que os próximos balanços da estatal podem ter números melhores. No final do dia, Petrobras ON subiu 2,24%, e Petrobras PN avançou 0,62%.
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