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Economia

- Publicada em 21 de Março de 2016 às 17:46

Venda anual de tablets recua pela primeira vez no Brasil

Depois dos smartphones, agora foi a vez das vendas de tablets caírem no Brasil. Dados divulgados ontem pela empresa de consultoria IDC Brasil mostram que, em 2015, foram comercializados cerca de 5,8 milhões de aparelhos, recuo de 38% na comparação com 2014. Desde 2010, quando os tablets surgiram no Brasil, o mercado sempre apresentou taxas de crescimento na comparação ano a ano.
Depois dos smartphones, agora foi a vez das vendas de tablets caírem no Brasil. Dados divulgados ontem pela empresa de consultoria IDC Brasil mostram que, em 2015, foram comercializados cerca de 5,8 milhões de aparelhos, recuo de 38% na comparação com 2014. Desde 2010, quando os tablets surgiram no Brasil, o mercado sempre apresentou taxas de crescimento na comparação ano a ano.
Para 2016, consultoria prevê queda de 29%. Do total comercializado no ano passado, 5,734 milhões (98,8%) foram modelos convencionais e 111 mil (1,2%), notebooks com telas destacáveis. "O tablet deixou de ser novidade e, além disso, diante da instabilidade político-econômica do País durante todo ano passado, com desemprego em alta e confiança do consumidor em baixa, passou a ser objeto de compra secundário", comenta o analista de pesquisas da IDC Brasil, Pedro Hagge.
Segundo ele, empresas estrangeiras começaram a deixar o País por conta das sucessivas altas do dólar e, com isso, houve menor oferta de produtos nas lojas. Outro fato que levou o mercado de tablets a registrar queda foi a competição com os smartphones de tela maior e preços compatíveis. Em 2015, a média de preço dos tablets foi de
R$ 448,00, alta de 2% em comparação com 2014, quando o tíquete médio era de R$ 440,00.
Em 2014, o mercado brasileiro de tablets representava 4,1% de todos os aparelhos comercializados no mundo. Em 2015, a porcentagem caiu para 2,8%. Com isso, o País deixou a 4ª posição no ranking mundial, em 2014, para ocupar a 9ª posição.
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