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Economia

- Publicada em 17 de Março de 2016 às 20:33

Mercado espera déficit primário brasileiro de R$ 79,5 bilhões no fim do ano

Com um cenário político cada vez mais indefinido, o Relatório Prisma, pesquisa feita pelo Ministério da Fazenda com bancos, corretoras e consultorias, prevê um aumento nas despesas e uma queda nas receitas, além de um rombo maior nas contas públicas para o fim de 2016. De acordo com o documento, divulgado nesta quinta-feira, a expectativa para o fim do ano é de um déficit primário de
Com um cenário político cada vez mais indefinido, o Relatório Prisma, pesquisa feita pelo Ministério da Fazenda com bancos, corretoras e consultorias, prevê um aumento nas despesas e uma queda nas receitas, além de um rombo maior nas contas públicas para o fim de 2016. De acordo com o documento, divulgado nesta quinta-feira, a expectativa para o fim do ano é de um déficit primário de
R$ 79,5 bilhões.
O resultado é pior até do que o previsto pelo governo, caso seja enviado ao Congresso nos moldes apresentados pelo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. O governo anunciou que admite até um déficit de R$ 60,2 bilhões. No relatório do mês passado, a previsão era um pouco mais otimista e previa um rombo de R$ 70,751 bilhões.
As expectativas para as receitas, arrecadação e resultado do governo central para os meses de março, abril e maio pioraram ante as previsões divulgadas em fevereiro. Já para as despesas, o mercado financeiro prevê um aumento em todos os meses.
Para março, a expectativa é de mais um déficit nas contas públicas. Os analistas esperam que o mês termine R$ 2,4 bilhões no vermelho; no relatório de fevereiro, essa previsão era de um déficit de R$ 1,6 bilhão.
Na avaliação dos analistas, abril deve terminar superavitário em R$ 5,050 bilhões. Mesmo com o resultado positivo, o mercado previa um superávit maior no último relatório, R$ 6,812 bilhões. O mês de maio voltará a ser deficitário, segundo estas previsões. A expectativa de déficit cresceu quase R$ 1 bilhão. No documento de fevereiro, a previsão era de que maio terminaria R$ 9,6 bilhões no vermelho, mas, segundo o relatório divulgado ontem, esse rombo deverá subir para R$ 10,5 bilhões.
As previsões pessimistas não param em 2016. Para o ano que vem, os analistas preveem uma piora significativa nas contas públicas e já esperam um déficit primário de R$ 71,329 bilhões. O resultado teve uma significativa piora ante o relatório do mês passado. Em fevereiro, os analistas esperavam que 2017 terminasse R$ 42,084 bilhões no vermelho. As previsões preveem um aumento de 64,5% no rombo das contas públicas.
Caso o resultado se concretize, o Brasil fechará o ano que vem com a dívida bruta do governo central (Tesouro, BC e INSS) equivalente a 78,75% do Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com as expectativas do mercado financeiro, as despesas do governo central devem aumentar e fechar o ano que vem em R$ 1,268 trilhão. Enquanto isso, a receita líquida do governo central deve cair e terminar 2017 em R$ 1,190 trilhão. Em fevereiro, os analistas esperavam que a receita líquida do ano que vem fosse de R$ 1,200 trilhão. O pessimismo também está presente na arrecadação federal. Segundo o relatório, as expectativas caíram de R$ 1,390 trilhão na pesquisa passada para R$ 1,388 trilhão no documento elaborado agora pelo Ministério da Fazenda.
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